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Patriarcas e Profetas
LivrosAutor: Ellen White
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Os links abaixo estão disponiveis com permissão do Ellen G. White Estate em Silver Spring, Maryland, EUA.

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Aqueles que assim pretendem ser espíritos dos mortos, são considerados com certa idolatria, e para muitos sua palavra tem maior valor do que a Palavra de Deus.

Muitos há contudo, que consideram o espiritismo como um simples engano. As manifestações pelas quais ele apóia suas pretensões a um caráter sobrenatural, são atribuídas à fraude por parte do médium. Mas, conquanto seja verdade que os resultados da velhacaria tenham sido muitas vezes apresentados como manifestações genuínas, tem havido também provas notáveis de poder sobrenatural. E muitos que rejeitam o espiritismo como resultado da esperteza ou astúcia humana, quando defrontados com manifestações que não possam explicar sob este ponto de vista, serão levados a reconhecer suas pretensões.

O espiritismo moderno, e as formas da antiga feitiçaria e adoração de ídolos – tendo todos a comunicação com os mortos como seu princípio vital – fundam-se naquela primeira mentira pela qual Satanás seduziu Eva no Éden: "Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes… sereis como Deus." Gên. 3:4 e 5. Baseados na falsidade e perpetuando esta, são semelhantemente oriundos do pai da mentira.

Aos hebreus era expressamente proibido empenhar-se, sob qualquer forma, em pretensa comunicação com os mortos. Deus fechou eficazmente esta porta quando disse: "Os mortos não sabem coisa nenhuma. … E já não têm parte alguma neste século, em coisa alguma do que se faz debaixo do Sol." Ecl. 9:5 e 6. "Sai-lhes o espírito, e eles tornam-se em sua terra; naquele mesmo dia perecem os seus pensamentos." Sal. 146:4. E o Senhor declarou a Israel: "Quando uma alma se virar para os adivinhadores e encantadores, para se prostituir após deles, Eu porei a Minha face contra aquela alma, e a extirparei do meio do seu povo." Lev. 20:6.

Os "espíritos familiares" não eram espíritos dos mortos, mas anjos maus, mensageiros de Satanás. A antiga idolatria, que, como vimos, compreende tanto o culto aos mortos como a pretensa comunicação com eles, declara-se na Bíblia ter sido culto aos demônios. O apóstolo Paulo advertindo seus irmãos contra o participarem de qualquer maneira da idolatria de seus vizinhos pagãos, diz: "As coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios." I Cor. 10:20. O salmista, falando de Israel,

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