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Patriarcas e Profetas
LivrosAutor: Ellen White
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A subversão de Absalão não trouxe de pronto a paz ao reino. Havia-se unido à revolta uma parte tão grande da nação, que Davi não queria voltar à sua capital e reassumir sua autoridade sem um convite das tribos. Na confusão que se seguiu à derrota de Absalão, não houve ação pronta e decidida para chamar-se novamente o rei; e, quando finalmente Judá empreendeu fazer voltar a Davi, despertara-se a inveja de outras tribos, e seguiu-se uma contra-revolução. Esta, entretanto, foi rapidamente sufocada, e a paz voltou a Israel.

A história de Davi proporciona um dos mais impressionantes testemunhos que já foram dados quanto aos perigos que ameaçam a alma, provenientes do poderio, das riquezas e da honra do mundo – coisas estas que são as mais avidamente desejadas entre os homens. Poucos já têm passado por uma experiência mais bem adaptada a prepará-los para suportarem tal prova. A primeira parte da vida de Davi, como pastor, com suas lições de humildade, trabalho paciente e terno cuidado pelos seus rebanhos; a comunhão com a Natureza na solidão das colinas, desenvolvendo o seu gênio para a música e poesia, e dirigindo seus pensamentos ao Criador; a longa disciplina de sua vida no deserto, pondo em exercício a coragem, constância, paciência e fé em Deus, foi designada pelo Senhor como preparo para o trono de Israel. Davi desfrutara experiências preciosas do amor de Deus, e fora ricamente dotado do Seu Espírito; na história de Saul vira a completa inutilidade da mera sabedoria humana. E, todavia, o êxito e a honra mundanos de tal maneira enfraqueceram o caráter de Davi que ele foi repetidas vezes vencido pelo tentador.

Relações com os povos pagãos determinaram o desejo de seguir seus costumes nacionais, e despertaram a ambição das grandezas mundanas. Como o povo de Jeová deveria Israel ser honrado; mas, aumentando o orgulho e a confiança em si mesmos,

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