- Profetas e Reis II. Profetas do Reino do Norte
O Cativeiro Assírio
Capítulo: 022 023024
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resultado nos mais crassos males. Assim, quando o povo de Israel, em seu culto a Baal e Astarote, renderam suprema homenagem às forças da Natureza, desvincularam-se de tudo que é inspirador e enobrecedor e caíram presa fácil da tentação. Com as defesas da alma derruídas, não tinham os enganados adoradores qualquer barreira contra o pecado, e renderam-se às más paixões do coração humano.
Contra a indisfarçada opressão, a flagrante injustiça, o luxo inusitado e extravagante, despudorados banquetes e bebedeiras, a grosseira licenciosidade e deboche de seu tempo, os profetas ergueram a voz; mas seus protestos foram vãos, em vão foi a denúncia do pecado. "Aborrecem na porta aos que repreendem", declarou Amós, "e abominam o que fala sinceramente". "Afligis o justo, tomais resgate, e rejeitais os necessitados na porta." Amós 5:10 e 12.
Tais eram alguns dos resultados que se tinham seguido ao estabelecimento de dois bezerros de ouro por Jeroboão. O primeiro afastamento das formas estabelecidas de adoração levara-os à introdução das mais grosseiras formas de idolatria, até que finalmente quase todos os habitantes da terra haviam-se entregue a sedutoras práticas de culto à Natureza. Esquecendo o seu Criador, os filhos de Israel "mui profundamente se corromperam". Osé. 9:9.
Os profetas continuaram a protestar contra esses males, e a reclamar a prática do bem. "Semeai para vós em justiça, ceifai segundo a misericórdia", apelava Oséias, "lavrai o campo da lavoura; porque é tempo de buscar ao Senhor, até que venha e chova a justiça sobre vós". Osé. 10:12. "Tu, pois, converte-te a teu Deus; guarda a beneficência e o juízo, e em teu Deus espera sempre." Osé. 12:6.