- Profetas e Reis IV. Retribuição Nacional
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Sabei, porém, com certeza que, se me matardes a mim, trareis sangue inocente sobre vós, e sobre esta cidade, e sobre os seus habitantes; porque, na verdade, o Senhor me enviou a vós, para dizer aos vossos ouvidos todas estas palavras." Jer. 26:12-15.
Tivesse o profeta sido intimidado pela ameaçadora atitude dos que estavam em posição de alta autoridade, sua mensagem teria sido sem efeito, e ele teria perdido a vida; mas a coragem com que apresentou a solene advertência, conquistou o respeito do povo, e tornou os príncipes de Israel em seu favor. Eles arrazoaram com os sacerdotes e falsos profetas, mostrando-lhes quão pouco sábias seriam as medidas extremas por eles advogadas, e suas palavras produziram uma reação na mente do povo. Assim Deus suscitou defensores a Seu servo.
Os anciãos uniram-se igualmente no protesto contra a decisão dos sacerdotes sobre a sorte de Jeremias. Citaram o caso de Miquéias, que havia profetizado juízos contra Jerusalém, dizendo: "Sião será lavrada como um campo, e Jerusalém se tornará em montões de pedras, e o monte desta casa como os altos de um bosque". E perguntaram: "Mataram-no, porventura, Ezequias, rei de Judá, e todo o Judá? Antes não temeu este ao Senhor, e não implorou o favor do Senhor? e o Senhor Se arrependeu do mal que falara contra eles; e nós fazemos um grande mal contra as nossas almas." Jer. 26:18 e 19.
Graças aos apelos desses homens de influência, a vida do profeta foi poupada, embora muitos dos sacerdotes e falsos profetas, incapazes de enfrentar as condenadoras