- Profetas e Reis IV. Retribuição Nacional
A Condenação Iminente
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Jerusalém tinha sido reduzido a cinzas; mas as palavras estavam ainda vivas no coração de Jeremias, "como um fogo devorador", e foi permitido ao profeta reproduzir o que a ira do homem teria de bom grado destruído.
Tomando outro rolo, Jeremias deu-o a Baruque, "o qual escreveu nele da boca de Jeremias todas as palavras do livro que Jeoaquim, rei de Judá, tinha queimado no fogo; e ainda se acrescentaram a elas muitas palavras semelhantes". Jer. 36:28 e 32. A ira do homem tinha tentado impedir a ação do profeta de Deus; mas o próprio meio pelo qual Jeoaquim tinha procurado limitar a influência do servo de Jeová, proveu posterior oportunidade para tornar claros os divinos reclamos.
O espírito de oposição à reprovação, que levou à perseguição e aprisionamento de Jeremias, existe hoje. Muitos recusam atender a repetidas advertências, preferindo dar ouvidos a falsos mestres que lisonjeiam sua vaidade e revelam suas más obras. No dia da tribulação tais pessoas não terão refúgio certo, nem auxílio do Céu. Os servos escolhidos de Deus devem enfrentar com coragem e paciência as provas e sofrimentos que sobre eles recaem na forma de acusações, desprezo, deturpações. Devem eles continuar a desempenhar fielmente a obra que Deus lhes deu a fazer, sempre lembrando que os profetas do passado e o Salvador da humanidade e Seus apóstolos também suportaram abusos e perseguições por amor da Palavra.
Era propósito de Deus que Jeoaquim atendesse aos conselhos de Jeremias, e ganhasse o favor de Nabucodonosor, livrando-se de muitos pesares. O jovem rei havia