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Profetas e Reis
LivrosAutor: Ellen White
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Zedequias, no início do seu reinado, desfrutou inteiramente a confiança do rei de Babilônia, e teve como experimentado conselheiro ao profeta Jeremias. Se tivesse prosseguido numa conduta honrosa para com o rei de Babilônia, e atendido às mensagens do Senhor por intermédio de Jeremias, ele teria conservado o respeito de muitos em posição de mando, e teria tido oportunidade de comunicar-lhes o conhecimento do verdadeiro Deus. Assim os cativos já exilados em Babilônia teriam sido postos em terreno vantajoso e granjeado muita liberdade; o nome de Deus teria sido honrado em toda parte, e os que haviam permanecido na terra de Judá teriam sido poupados a terríveis calamidades que finalmente vieram sobre eles.

Através de Jeremias, Zedequias e toda Judá, inclusive os que tinham sido levados para Babilônia, foram aconselhados a se submeterem pacificamente ao domínio temporário de seus conquistadores. Era especialmente importante que os que estavam no cativeiro buscassem a paz da terra para a qual tinham sido levados. Isto, entretanto,

era contrário às inclinações do coração humano; e Satanás, tirando vantagem das circunstâncias, fez que se levantassem entre o povo falsos profetas, tanto em Jerusalém como em Babilônia, os quais declaravam que o jugo do cativeiro seria logo quebrado e o anterior prestígio da nação restaurado.

A aceitação de tais profecias assim lisonjeiras teria levado a fatais iniciativas da parte do rei e dos exilados, frustrando assim os misericordiosos desígnios de Deus em favor deles. A fim de evitar que fosse incitada uma insurreição seguida de grande sofrimento, o Senhor ordenou a Jeremias enfrentasse a crise sem delongas, advertindo o rei de Judá da infalível conseqüência da rebelião. Os cativos também foram admoestados, mediante comunicações escritas, a não se deixarem iludir quanto a estar próximo seu libertamento. "Não vos enganem os vossos profetas que estão no meio de vós", ele insistiu. Jer. 29:8. Em relação com isto foi mencionado o propósito do Senhor de restaurar Israel após os setenta anos de cativeiro preditos por Seus mensageiros.

Com que terna compaixão Deus informa Seu povo cativo de Seus planos para Israel Ele sabia que se eles fossem persuadidos por falsos profetas a que esperassem por breve libertação, sua posição em Babilônia se tornaria muito difícil. Qualquer manifestação ou insurreição de sua parte despertaria a vigilância e severidade das autoridades caldaicas, o que poderia conduzir a posterior restrição de suas liberdades. O resultado seria sofrimento e angústias. Ele desejava que se submetessem pacificamente a sua sorte, tornando sua servidão tão agradável quanto possível; e Seu conselho a eles foi: "Edificai casas e habitai-as e plantai jardins,

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