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Temperança
LivrosAutor: Ellen White
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ação. Uma ocasião em que meu marido e eu estávamos viajando, fomos forçados a passar várias horas esperando o trem. Enquanto nos encontrávamos na estação, um lavrador de faces congestionadas, intumescidas chegou ao restaurante anexo e em voz alta e áspera, pediu: "Têm aí aguardente de primeira?" Foi-lhe respondido afirmativamente, e ele pediu meio copo. "Tem o senhor molho de pimenta?" "Sim", foi-lhe respondido. "Bem, ponha duas grandes colheradas dentro." Ordenou em seguida duas colheres de álcool mais, e concluiu pedindo "uma boa dose de pimenta-do-reino". O homem que estava preparando a bebida, perguntou: "Que vai o senhor fazer com esta mistura?" Ele replicou: "Creio que isso vai resolver", e, pondo o copo cheio na boca, bebeu toda essa mistura ardente. Meu marido disse: "Aquele homem tem usado estimulantes até que destruiu as tenras membranas do estômago. Posso imaginar que elas se acham tão insensíveis como uma botina queimada."

Ao ler isto, muitos rirão da advertência de perigo. Dirão: "Certamente o pouco de vinho ou sidra que eu tomo não me pode fazer mal." Satanás marcou esses para presa sua; ele os leva, passo a passo, e eles não o percebem senão quando as cadeias do hábito e do apetite são fortes demais para serem quebradas. Vemos o poder que essa sede de bebida forte exerce nos homens; vemos quantos de todas as profissões e de sérias responsabilidades, homens de alta posição, de destacado talento, de grandes realizações, de sentimentos finos, nervos fortes e de elevada capacidade de raciocínio sacrificam tudo pela satisfação do apetite até se acharem reduzidos ao nível dos animais; e em muitos casos, muitos, o rumo descendente que tomaram começou com o uso do vinho ou da sidra. Sabendo isto, tomo decididamente atitude contrária à manufatura de vinho e sidra para serem usados como bebida. ... Caso todos estivessem vigilantes e fiéis na guarda das pequenas brechas feitas pelo uso moderado dos chamados inofensivos vinho e sidra, fechar-se-ia o caminho à embriaguez. Review and Herald, 25 de março de 1884.

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