- Testemunhos Seletos 2
Condenadas a inveja e a crítica
Capítulo: 002 003004
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da lente de Satanás, são meditadas e repetidas, até que montículos de toupeiras se transformam em montanhas. Separados de Deus, os suspeitadores do mal tornam-se joguete da tentação. Mal sabem a força que têm os seus sentimentos, nem o efeito de suas palavras. Enquanto condenam os erros alheios, condescendem eles mesmos com erros muito maiores. "A coerência é uma jóia."
Não existe então nenhuma lei de bondade que deva ser observada? Foram os cristãos autorizados por Deus a criticarem-se e condenarem-se mutuamente? Será honroso, ou mesmo honesto, extorquir dos lábios de alguém, à guisa de amizade, segredos que lhe foram confiados, e em seguida fazer reverter em seu prejuízo o conhecimento assim alcançado? Será caridade cristã, apanhar todo boato que por aí flutue, desenterrar tudo que lance suspeita sobre o caráter de outro, e então ter prazer em empregá-lo para o prejudicar? Satanás exulta quando pode difamar ou ferir um seguidor de Cristo. Ele é o "acusador dos irmãos". Deverão os cristãos ajudá-lo em sua obra?
Os olhos de Deus, que tudo vêem, notam os defeitos de todos e a paixão dominante de cada qual; contudo, tem paciência com os nossos erros, e compadece-Se de nossa fraqueza. Ele ordena ao Seu povo que nutra o mesmo espírito de ternura e paciência. Os cristãos verdadeiros não exultarão em expor as faltas e deficiências de outros. Afastar-se-ão da vileza e deformidade, para fixar a mente naquilo que é atraente e amável. Para o cristão todo ato de crítica, toda palavra de censura ou condenação, são penosos.
Sempre tem havido homens e mulheres que professam a verdade, e no entanto não conformaram a vida com sua influência santificadora; homens infiéis, e no entanto enganam-se a si mesmos, e encorajam-se no pecado. A incredulidade é vista em sua vida, em seu comportamento e no caráter, e este mal terrível atua como uma gangrena.
Critiquemo-nos a nós mesmos, não aos outros
Se todos os cristãos professos usassem suas faculdades