- Testemunhos Seletos 2
A prosperidade da igreja
Capítulo: 036 037038
Pág. 259
tabernáculo de Deus e morar no santo monte de Sião. O que aceita algum opróbrio contra o seu próximo, não pode ter a aprovação divina.
Quantas vezes tem acontecido ministros serem chamados de algum trabalho importante, pelo qual almas estavam sendo convertidas a Deus e à Sua verdade, a fim de aplainar dificuldades suscitadas na igreja por irmãos que estavam em erro e revelavam um espírito contencioso e prepotente!
Isto de afastar ministros de seu campo de trabalho, constantemente se tem verificado na prossecução da obra e é uma astúcia empregada pelo grande adversário, a fim de impedir-lhe o progresso. Quando almas que estão a ponto de decidir-se a favor da verdade, são assim abandonadas a influências desfavoráveis, perdem o interesse e só raras vezes se conseguirá tornar a exercer sobre elas uma impressão decisiva. Satanás constantemente projeta qualquer ardil, a fim de em tempos críticos como esse afastar do campo de trabalho o ministro e inutilizar assim o seu serviço.
Há na igreja pessoas não convertidas, profanas, que cogitam menos da salvação de seus semelhantes do que de sustentar sua própria opinião e dignidade. Sobre essas Satanás influi para suscitarem dificuldades que tomem o tempo e o trabalho do ministro, e muitas almas se percam em conseqüência disto.
Achando-se os membros de uma igreja divididos quanto a seus sentimentos, endurece-se-lhes o coração e se tornam insensíveis. Os esforços do ministro são como golpes de martelo em ferro frio, somente conseguindo tornar a cada qual mais obstinado em seu caminho. Deste modo o ministro fica colocado em situação pouco invejável, porque, por mais sabiamente que proceda, sua decisão fatalmente desagradará a uns e outros, e fica reforçado o partidarismo.
Se por acaso o pregador está hospedado em casa de alguma família, os outros ficarão com receio de que receba impressões desfavoráveis com respeito a eles. Se dá algum conselho, dizem: fulano ou sicrano falou com ele e suas palavras ficam sem