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Testemunhos Seletos 3
LivrosAutor: Ellen White
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correr a cortina que lhes vela o futuro e ver o resultado de sua desunião, por certo seriam levados a arrepender-se.

Nossa única segurança

O mundo está a olhar com satisfação para a desunião entre os cristãos. Os infiéis com isso se alegram. Deus requer uma mudança entre o Seu povo. A união com Cristo e dos crentes entre si é nossa única segurança nestes últimos dias. Não tornemos possível que Satanás aponte para os nossos membros da igreja, dizendo: "Eis como este povo, que se põe sob o estandarte de Cristo, se odeia entre si! Nada temos que temer deles, enquanto gastam mais esforço combatendo-se mutuamente, do que na luta contra as minhas forças."

Depois da descida do Espírito Santo, os discípulos saíram a proclamar um Salvador ressurgido, sendo seu desejo único a salvação de almas. Regozijavam-se na doce comunhão com os santos. Eram ternos, corteses, abnegados, dispostos a fazer qualquer sacrifício pela causa da verdade. Em sua diária associação mútua, revelavam o amor que Cristo lhes ordenara revelar. Por palavras e atos abnegados, procuravam acender este amor noutros corações.

Os crentes devem sempre acariciar o amor que enchia o coração dos apóstolos depois da descida do Espírito Santo. Devem avançar em obediência voluntária ao novo mandamento. "Como Eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis." João 13:34. Tão intimamente devem achar-se ligados a Cristo que serão capacitados para cumprir Suas exigências. O poder de um Salvador capaz de os justificar por Sua justiça, deve ser engrandecido.

Mas os cristãos primitivos começaram a procurar defeitos uns nos outros. Pensando nos erros alheios, permitindo-se críticas indelicadas, perderam de vista o Salvador e o grande amor por Ele revelado aos pecadores. Tornaram-se mais exigentes no tocante às cerimônias exteriores, mais rigorosos quanto à teoria da fé, mais severos em suas críticas. Em seu zelo por condenar outros, esqueciam-se de seus próprios erros. Esqueciam a lição de amor fraternal que Cristo lhes ensinara e o mais triste de tudo foi que estavam inconscientes de sua perda. Não perceberam que a alegria e a felicidade estavam a deixá-los, e que logo estariam a andar em trevas, havendo excluído do coração o amor de Deus.

O apóstolo João reconhecia que o amor fraternal estava a declinar na igreja, e deteve-se especialmente sobre este ponto. Até ao dia de sua morte, instou com os crentes para que exercitassem constantemente entre si o amor. Suas cartas às igrejas estão repletas desse pensamento. "Amados, amemo-nos uns aos outros", escreve ele; "porque a

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