- A Verdade sobre os Anjos
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"Porque zombaste de mim; tomara que tivera eu uma espada na mão, porque agora te mataria." Núm. 22:29. ...
Abrem-se agora os olhos de Balaão, e ele vê em pé o anjo de Deus com a espada desembainhada pronto para o matar. Aterrorizado, "inclinou a cabeça e prostrou-se sobre a sua face". O anjo lhe disse: "Por que já três vezes espancaste a tua jumenta? Eis que eu saí para ser teu adversário, porquanto o teu caminho é perverso diante de mim; porém a jumenta me viu e já três vezes se desviou de diante de mim; se ela se não desviara de diante de mim, na verdade que eu agora te mataria." Núm. 22:31-33. ...
Quando viu o mensageiro de Deus, Balaão exclamou aterrorizado: "Pequei, que não soube que estavas neste caminho para te opores a mim; e, agora, se parece mal aos teus olhos, tornar-me-ei." Núm. 22:34. Patriarcas e Profetas, págs. 442 e 443.
Depois que o anjo advertiu fortemente a Balaão contra a satisfação dos desejos dos moabitas, permitiu-lhe seguir seu caminho. ...
Balaque encontrou Balaão e perguntou por que tardara tanto em vir ao ser solicitado; ... Balaão respondeu: "Eis-me perante ti." Núm. 22:38. Explicou-lhe então que não tinha autoridade para dizer coisa alguma. Falaria aquilo que Deus pusesse em sua boca, e nada além disso. Balaão encomendou os sacrifícios de acordo com os ritos religiosos. Deus enviou Seu anjo para encontrar-se com Balaão, para dar-lhe as palavras que deveria proferir, tal qual fizera anteriormente, quando Balaão se achava inteiramente a serviço do Senhor. "Então, o Senhor pôs a palavra na boca de Balaão. ... Alçou a sua parábola e disse: De Arã me mandou trazer Balaque, rei dos moabitas, das montanhas do