“Mal acabara de falar, chegavam os filhos do rei e, levantando a voz, choraram; também o rei e todos os seus servos choraram amargamente” (v.36). Após a morte do primogênito de Bate Seba e o nascimento de Salomão, o mal começou a manifestar os seus efeitos na família de Davi. Entre os costumes pagãos que Israel havia adquirido, certamente a poligamia era um dos piores. Arriscar se por este terreno era a causa dos piores conflitos, e, mediante o exemplo dos pais, os filhos recebiam uma influência praticamente irresistível. Davi tinha muitas mulheres e concubinas, e delas teve muitos filhos. Havia rivalidade entre os irmãos, principalmente quanto à sucessão da coroa. Sendo também um estrategista político, alguns casamentos de Davi foram oriundos de acordos de paz com outros reinos; o que tornava ainda mais difícil a convivência em família e a instrução religiosa. Suas esposas traziam consigo uma carga de paganismo que, inevitável ou propositadamente, era transmitida a seus filhos. Diante de tal realidade, Davi teve de colher as terríveis consequências de suas escolhas feitas sem a aprovação de Deus. É triste saber que inocentes sofrem pela imprudência ou pela maldade de outros. Os nossos erros, por ação ou omissão, sempre terão um impacto direto ou indireto na vida de outros. Creio que não haja uma violência pior para uma mulher do que um estupro. A beleza de Tamar tornou se a obsessão de Amnom, que, dando ouvidos a um conselheiro malicioso, arruinou a pureza de sua meio irmã e assinou o seu próprio atestado de óbito. Os rogos e comovente apelo de Tamar não foram suficientes para aplacar o agressivo desejo carnal de Amnom. Mas conquanto a tivesse desejado antes, após o ato, “maior era a aversão que sentiu por ela” (v.15). Naquela situação vexatória, Tamar foi acolhida por Absalão, que, diante da omissão de Davi, aguardou friamente o tempo certo para vingar a desonra de sua irmã. Neste caso, acima de ser um rei, Davi era pai, e o seu silêncio quanto ao sofrimento da filha e quanto ao crime de seu filho lhe custou a morte deste e a fuga de Absalão. Como bem escreveu o apóstolo Paulo, vivemos em “tempos difíceis” (2Tm.3:1). Assim como a poligamia era uma estratégia maligna para destruir as famílias, hoje, o adultério, o divórcio, as uniões abomináveis (Leia Lv.18:22 23; Rm.1:24 27) são os meios que Satanás tem usado para o mesmo fim. Assim como “Jonadabe era homem mui sagaz” (v.3), há um inimigo mui sagaz, com milênios de experiência em “roubar, matar e destruir” (Jo.10:10). Portanto, amados, diante de sugestões malignas, “não faças tal loucura” (v.12). E se você já foi vítima da maldade alheia, “não se angustie o teu coração por isso” (v.20). Ainda que neste mundo você só tenha encontrado quem lhe fechasse a porta, Jesus lhe diz, hoje: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a Minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, Comigo” (Ap.3:20). Aceite o Seu convite de amor e você terá um final feliz! Vigiemos e oremos! Bom dia, alvos da graça redentora de Cristo! Rosana Garcia Barros
O fracasso de Davi como pai nos ensina que um dos maiores desafios do pai e da mãe é sermos modelo...
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Vídeo original: https://www.youtube.com/watch?v=fh3uq4NJjLw Pastor Ronaldo de Oliveira...
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Muito bem, estamos mais uma vez aqui, com muita alegria. Mas, apesar de estar assim bem feliz, hoje,...
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2Sm 13 Cuidado com o exemplo dado aos filhos! Os de Davi cometeram adultério e assassinato. 2Sm 13 ...
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