“Mas, no monte Sião, haverá livramento; o monte será santo; e os da casa de Jacó possuirão as suas herdades” (v.17). Além de conter apenas um capítulo, este livro também é misterioso quanto a identidade de Obadias e a data específica de sua aplicação profética. Existe, contudo, uma rica e poderosa mensagem nestes 21 versículos. Edom e Israel representam não apenas dois povos distintos, mas duas descendências originárias de irmãos gêmeos. Ao trocar o seu direito de primogenitura por um prato de ensopado de lentilhas, Esaú ficou conhecido como Edom, que significa “vermelho” ou “avermelhado”. Jacó, por sua vez, teve seu nome mudado para Israel após ter lutado com Deus e prevalecido. Apesar do reencontro pacífico entre os irmãos, Esaú permaneceu em sua idolatria e rebelião à vontade de Deus, enquanto Jacó buscou transmitir aos seus descendentes o conhecimento do Senhor. Nesses dois povos, Deus revela duas realidades, dois caminhos, dois destinos. Edom é acusado de cometer graves delitos contra Israel. “A soberba do [seu] coração” (v.3) e sua falta de entendimento (v.7) lhe custaria a destruição total, de forma que “ninguém mais restará da casa de Esaú, porque o Senhor falou” (v.18). Podemos dizer que Edom representa o grupo dos perdidos, que “no dia da angústia” (v.14), no tempo em que o grupo dos salvos será severamente perseguido, vendo o infortúnio dos filhos de Deus, olharão “com prazer para o seu mal” (v.13) e serão tão malignos quanto os antigos edomitas. Enquanto isso, certos de que “o Dia do Senhor está prestes a vir sobre todas as nações” (v.15), “os da casa de Jacó” (v.17), os filhos do Israel espiritual de Deus, serão fortalecidos e firmados na esperança de que sua última luta precede a sublime vitória. Como Esaú e Jacó vieram do mesmo ventre materno, todos viemos das mãos de um só Criador. Mas como eles fizeram sua escolha sobre que lado seguir e a quem servir, todos temos o livre arbítrio, que define de que lado estamos e a quem adoramos. Está chegando o Dia, amados, em que “ninguém mais restará da casa de Esaú” (v.18), mas “os da casa de Jacó possuirão as suas herdades” (v.17). Está chegando o Dia em que as nações que não consideraram o Senhor e nem O conheceram “serão como se nunca tivessem sido” (v.16). Beberão “do vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistura, do cálice da Sua ira” (Ap.14:10), pois rejeitaram beber do “cálice da salvação” (Sl.116:13). Por muito tempo Esaú acreditou que a fuga de Jacó tinha sido a oportunidade perfeita de assumir o que alegava ser seu por direito. A liderança familiar, as terras e os bens corruptíveis ficaram sob seu controle. No entanto, a profecia quanto a Jacó atormentava o seu coração e representava lhe uma constante ameaça; sentimento este que foi transmitido de geração em geração. No tempo de algum conflito que levou uma terrível calamidade a Israel, o povo de Edom vibrou e celebrou como se fosse a revogação da profecia e uma nova era para a sua nação. Semelhantemente, há uma profecia que garante a vitória final “dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (Ap.14:12). E, diante de um tempo sobremodo angustiante para os fiéis servos de Deus, e, por se tratar de um grupo insignificante em tamanho, “nos últimos dias, virão escarnecedores com os seus escárnios, andando segundo as próprias paixões e dizendo: Onde está a promessa da Sua vinda?” (2Pe.3:3 4). Amados, o que nos espera daqui para frente são tempos muito angustiosos e probantes. Precisamos, hoje, agora, clamar pelo poder do Espírito Santo em nossa vida a fim de que possamos ser fortalecidos para suportar as provações e ignorar as humilhações e escárnios que virão como setas do Maligno para nos ferir. Olhemos para o nosso Redentor, que como ovelha muda suportou as injúrias e as zombarias vislumbrando a Sua vitória pelos olhos da fé. Jesus foi para a cruz com o peso da aflição de quem não sabia se o Seu sacrifício seria suficiente para o Pai. Os salvos que estarão vivos na ocasião do retorno de Jesus passarão por semelhante prova, apesar de odiados pelo mundo por sua fé inabalável, indagarão naquele Dia: “Quem poderá estar em pé? Estão minhas vestes sem mancha?” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, CPB, vol.1, p.60). Mas como ao profeta Obadias foi dada a certeza: “os da casa de Jacó possuirão as suas herdades” (v.17), os justos ouvirão a doce voz de Jesus a lhes responder: “Aqueles que têm mãos limpas e coração puro serão capazes de estar em pé; Minha graça vos basta” (Testemunhos Para a Igreja, CPB, vol.1, p.60). Olhemos para o Autor e Consumador de nossa fé! Olhemos para Aquele que pagou a nossa dívida e nos prometeu que logo estaremos no reino que “será do Senhor” (v.21). “Porque o Dia do Senhor está prestes a vir sobre todas as nações” (v.15). Seja este o louvor de nosso coração expectante: “Vem, Senhor Jesus!” (Ap.22:20). Vigiemos e oremos! Bom dia, santos dos últimos dias! Rosana Garcia Barros
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