“Ner gerou a Quis; e Quis gerou a Saul; Saul gerou a Jônatas, a Malquisua, a Abinadabe e a Esbaal” (v.33). Benjamim, em comparação às demais, era uma tribo pequena. Ele era o filho mais novo de Jacó, e Raquel, sua mãe, morreu logo após o seu nascimento (Gn.35:18). Foi o único irmão de José por parte de pai e mãe, e também o único que não participou da trama cruel dos irmãos de José. Esta foi a bênção profética de Jacó a seu filho caçula: “Benjamim é lobo que despedaça; pela manhã devora a presa e à tarde reparte o despojo” (Gn.49:27). A tribo de Benjamim foi de “homens valentes, flecheiros” (v.40), de guerreiros destemidos. De Benjamim foi gerado o primeiro rei de Israel: Saul. Mas o trono não permaneceria nesta tribo. O cetro passaria para Judá, como foi profetizado: “O cetro não se arredará de Judá” (Gn.49:10). A genealogia de hoje, portanto, não é uma repetição da que vimos ontem, mas uma lista detalhada desta tribo, centralizando a figura de Saul, primeiro monarca de Israel. O rei Saul iniciou o seu reinado como um homem transformado pelo Espírito Santo (1Sm.10:6), e terminou a sua vida trocando a presença do Espírito do Senhor por um espírito maligno (1Sm.16:14). Apesar de ser a menor tribo, tinha tudo para ser a maior em grandeza aos olhos de Deus. Porém, a atitude de Saul lhe roubou a glória. Vivemos em um mundo de visão extremamente egoísta. O “eu” prevalece sobre o todo. “Cada um por si”, é o lema de uma sociedade cada vez maior, contudo, incrivelmente mais solitária. “Faça o que o seu coração mandar” é a máxima de hoje. Decisões são tomadas e riscos assumidos sem pensar nas consequências. Mas o pior de tudo é que as consequências não recaem apenas sobre quem comete o erro, e inocentes acabam sofrendo. O que fazemos neste mundo não afeta apenas a nós mesmos. Estamos ligados uns aos outros e, como num efeito dominó, nossas ações acabam afetando primeiro aqueles que estão mais próximos de nós. O pecado de uma pessoa não recai sobre outra (Ez.18:20), mas os resultados dele podem sim atingir a terceiros. Diante disso, você pode estar pensando neste momento: “Mas isso é muito injusto!” E é mesmo! Porque o pecado gerou a maior injustiça que já houve neste mundo, quando o Inocente morreu pelos pecados de um mundo de imerecedores. Amados, o mundo ecoa a palavra injustiça desde que nossos primeiros pais pecaram. O pecado gera ruína e tem como salário a morte (Rm.6:23), fazendo inocentes sofrerem com isso. Não permita que a sua genealogia termine neste mundo mau. Mas que você e a sua descendência desfrutem do que gratuitamente Cristo nos comprou ao assumir na cruz uma culpa que era nossa. Jesus padeceu a maior injustiça para que a Sua justiça prevalecesse. Deus nos chama para começarmos a viver aqui o que viveremos na eternidade. Lembremos que o que fazemos neste mundo gera consequências boas ou ruins, a depender de nossas escolhas. Lembremos de nosso estudo de ontem. Fomos escolhidos para a salvação, mas precisamos aceitar essa escolha divina diariamente para sermos bem aventurados: “Bem aventurado aquele a quem escolhes e aproximas de Ti, para que assista nos Teus átrios” (Sl.65:4). Os passos que damos aqui revelam para onde estamos indo. O meu desejo é que o resultado de nossa vida seja a consumação da letra de meu hino favorito: “E se alguém vier atrás de mim por onde vou, vai ver que Cristo e eu deixamos uma pegada só” (Hinário Adventista do Sétimo Dia, n° 481). Siga as pegadas do Mestre e, com certeza, você não chegará ao Céu sozinho. Vigiemos e oremos! Bom dia, seguidores de Cristo! Rosana Garcia Barros
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