“Lembra te de mim, para meu bem, ó meu Deus, e de tudo quanto fiz a este povo” (v.19). O avanço da obra e os constantes ajuntamentos começaram a encorajar a parcela do povo que, pelas necessidades pós exílio, tornou se economicamente refém de seus irmãos mais abastados. Vendo em Neemias um líder justo e temente a Deus, os judeus injustiçados ergueram um grande clamor contra seus irmãos opressores. Suas terras, suas vinhas e suas casas foram empenhadas a fim de prover o sustento da família. Mas a situação agravou se de tal maneira que até seus filhos foram entregues como escravos. Neemias ficou indignado ao ouvir tamanho descaso e extorsão para com os pobres do povo. Mas a sua indignação não foi desculpa para agir com imprudência. Não tomou as rédeas da situação no impulso de sua ira. Como líder sábio e prudente, buscou avaliar o problema considerando a melhor maneira de resolver a questão. Como se tratava de algo que havia se tornado publicamente conhecido, Neemias pelejou com os nobres e magistrados, convocando “contra eles uma grande assembleia” (v.7). Diante do discurso acalorado e verdadeiro de Neemias, “se calaram, e não acharam que responder” (v.8). Como flechas, as palavras do sábio líder atingiu lhes diretamente a consciência. Não foi a prática de empréstimo em si que foi condenada, mas a forma como era realizada, oprimindo a seus irmãos com altos juros. O próprio Neemias não justificou a si mesmo, pois que também emprestava a seus irmãos, ainda que sem prejudicá los. Além disso, abdicava de seu salário de governador, “porquanto a servidão deste povo era grande” (v.18). Como se tivesse um vislumbre dos últimos tempos, o apóstolo Paulo descreveu a miséria humana em nossos dias difíceis, a começar pelo egoísmo (2Tm.3:1 5). O egoísmo ou a ausência de altruísmo tem corrompido o coração da humanidade e encaminhado o mundo para o cumprimento da profecia dada por Cristo: “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos” (Mt.24:12). Costumamos ter muita facilidade em destacar os erros do antigo Israel e muita dificuldade em aplicá los à nossa realidade. Temos nós agido com compaixão e altruísmo diante das necessidades de nossos semelhantes? Paulo também apresenta, em nosso contexto de igreja, um importante princípio: “Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé” (Gl.6:10). Irmãos, estamos vivendo a realidade descrita pelo apóstolo dos gentios. São tempos muito difíceis. Há um inimigo feroz querendo nos destruir, e será que não estamos mais preocupados com coisas temporais quando existem tantos ao nosso redor perecendo? Será que podemos sinceramente dizer: “Lembra te de mim, ó meu Deus, e de tudo quanto fiz a este povo”? Com dedicação desinteressada e trabalho voluntário, Neemias praticamente financiou boa parte da reconstrução dos muros. Deu tudo de si para uma causa que sabia ter a assinatura da aprovação divina. Todos nós fomos criados para um propósito maior. O Senhor nos incluiu em Seu plano não que precise de nós, mas em que nós precisamos dEle. Quando a criatura entrega o curso da vida nas mãos do Criador, Ele sempre a conduz na direção de seus semelhantes, formando uma corrente do bem, ligada elo a elo. Que nossa vida, nas mãos de Deus, seja um elo inabalável nesta corrente, como obreiros fiéis e altruístas na última grande obra. Vigiemos e oremos! Bom dia, amados irmãos! *Deixe nos comentários o seu pedido de oração. #euoroporvocê Por favor, amados, orem por mim e por minha família. Agradeço muito! Rosana Garcia Barros
O que você faz quando vê alguém sendo explorado? Veja neste vídeo como Neemias agiu. Leia o cap...
5y
https://www.youtube.com/channel/UCEx40aN81ymFpGPtzWA6Qvw Original...
4y
“Lembra te de mim, para meu bem, ó meu Deus, e de tudo quanto fiz a este povo” (v.19). O avanç...
4y