#rpsp #PrimeiroDeus “O coração alegre aformoseia o rosto, mas com a tristeza do coração o espírito se abate” (v.13). A palavra “provérbio” vem do hebraico “mashal”, que significa “ser semelhante a” ou “ser comparado a”. Encontramos muitas figuras de linguagem no livro de Provérbios, utilizando coisas e situações do cotidiano para transmitir mensagens específicas. Por exemplo: “A língua serena é árvore de vida” (v.4), ou, “Na casa do justo há grande tesouro” (v.6), expressões que denotam, respectivamente, a bênção que há em agir com brandura e no lar edificado sobre a justiça de Cristo. Em cada ensinamento encontramos a distinta evidência entre o justo e o perverso, e o cumprimento da áurea sabedoria na pessoa de Jesus Cristo. Salomão escreveu a sabedoria, mas Jesus a viveu. Ao derramar “o conhecimento” (v.7) aos filhos dos homens, falava do que Lhe era próprio. Com propriedade jamais vista, era objeto de admiração das multidões e constantemente testado pelos religiosos que ficavam transtornados ante a Sua sabedoria prática. Jesus não proferia palavra alguma ao acaso ou conforme a indelicadeza alheia, mas, meditando acerca do que havia “de responder” (v.28), valorizava a palavra dita a seu tempo (v.23). Com “olhar de amigo” (v.30) consolava os aflitos, curava os enfermos e repreendia os insensatos. Ninguém que ia até Jesus podia acusá Lo de preconceito ou indiferença. Cada tentativa de coagi Lo era respondida com “palavras bondosas” (v.26). E até mesmo em Seu trato com os irracionais demonstrava o cuidado para com o que no princípio criou. “O temor do Senhor” (v.33) estava impresso em Sua vida e obras e, com humildade, apontava ao ser humano “o caminho da vida que o leva para cima” (v.24). Na vida de Jesus vemos o fiel cumprimento da sabedoria infinita e em cada parábola proferida sob o princípio “mashal”: “semelhante a” (Mt.18:23), apontava para o reino dos céus como galardão supremo e eterno de todo “homem sábio” (v.21). “Os olhos do Senhor estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons” (v.3); não como quem espreita uma presa, mas como um pai ansioso por salvar o filho do perigo. A entrega de Seu Unigênito como oferta por nossos delitos é prova suficiente de Seu amor incondicional e infinita graça. Ao aceitarmos esse amor, necessitamos subir mais e mais em nosso relacionamento com Cristo, descobrindo, em cada degrau, a verdadeira alegria que nos “aformoseia o rosto” (v.13) e que nos concede um “banquete contínuo” (v.15) em Sua presença. Estude a vida do Salvador juntamente com o livro de Provérbios e você descobrirá “grande tesouro” (v.6). Vigiemos e oremos! Bom dia, justificados por Cristo! Rosana Garcia Barros