“O Senhor feriu ao rei, e este ficou leproso até ao dia da sua morte e habitava numa casa separada…” (v.5). Há alguns dias, estudamos a história de Naamã, sobre a sua lepra e de como foi curado. Hoje estudamos sobre o rei Azarias, sobre a sua lepra e de como não houve cura. Naamã havia sido um herói de guerra, conquistador de muitas vitórias. Porém, tudo o que havia conseguido foi porque o Senhor o abençoou, e ele precisava reconhecer isso. No caso de Azarias, a maldita doença consumiu a sua vida até à morte. A cura não lhe foi outorgada. Quando estudarmos o livro de Segunda Crônicas, veremos que, como Naamã, Azarias acariciou o orgulho e a arrogância em seu coração. Provavelmente, se Deus não tivesse permitido que aquela doença o ferisse até à morte, o relato de que “fez o que era reto perante o Senhor” (v.3) teria sido bem diferente. Azarias também é chamado na Bíblia pelo nome de Uzias (v.32), mas ambos os nomes significam: “Deus é a minha força” ou “a minha força é Deus”. E Deus teve que deter as forças de Azarias para que ele pudesse compreender o significado e o peso de seu próprio nome. Enquanto isso, em Israel… Conspirações, mortes e um reino que não passava de pai para filho, mas de um assassino para outro. De geração em geração, o pecado tem revelado seus resultados desastrosos. Tudo porque a nossa natureza conspira contra a natureza divina. Não estamos livres, nem como cristãos. Vivemos uma batalha constante contra a lei do pecado que habita em nossa carne. E a respeito disso, o próprio Paulo confessou: “Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço” (Rm.7:19). Temos visto que pertencer a Israel ou a Judá não era sinônimo de salvação. Fazer parte de uma nação eleita não garantia aos filhos de Israel uma entrada no Céu, mas fazia deles atalaias do Senhor, mensageiros da verdade. Não era apenas um privilégio, mas uma tremenda responsabilidade. Hoje, vivemos em um mundo onde a maior pregação tem sido: Deus só quer o seu coração. Cuidado, amados! Sim, Deus quer o nosso coração. Pois Ele mesmo diz: “Filho Meu, dá me o teu coração” (Pv.23:26), e diz também: “Eis que estou à porta e bato…” (Ap.3:20). Mas quando abrimos a porta de nosso coração e o entregamos a Deus, não há como não haver mudança. Quando Cristo assume o primeiro lugar em uma vida, Ele arruma a bagunça que o pecado deixou. Todo aquele que aceita a Jesus como Seu Salvador pessoal precisa refletir a Sua imagem. E esse reflexo só pode ser visto quando há uma transformação de dentro para fora. A aparência de santidade aliada a um coração orgulhoso é um dos maiores enganos do inimigo. Quando a Bíblia diz que “o coração alegre aformoseia o rosto” (Pv.15:13), não está a falar de qualquer alegria, mas do fruto do Espírito Santo; e nem tampouco de qualquer formosura, mas da formosura em assemelhar se a Cristo. O que Israel não entendeu, precisamos buscar viver a cada dia. Mahatma Gandhi certa vez confessou: “Eu gosto do seu Cristo, só não gosto de seus cristãos. Seus cristãos são tão diferentes de seu Cristo”. Esta é uma realidade que deve ser extinta entre o professo povo de Deus. A maior preocupação e ocupação em Israel e em Judá era de engrandecer o reino e torná lo poderoso sobre os demais. A maior ocupação dos fiéis sentinelas de Cristo deve ser o de anunciar o Reino de Deus. A ordem de Cristo foi: “Ide ao mundo e pregai o evangelho…” (Mt.28:19), e não ide à igreja e se ocupem a ponto de não terem tempo de ir buscar o que está perdido. Buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e a Sua justiça não é fazer o que achamos que devemos fazer, mas permitir que o Senhor tome conta dos desígnios do coração e conduza nossos passos na direção daqueles que necessitam conhecê Lo. Não permitamos que a lepra do pecado nos consuma a vida até à morte. Mas abramos o coração Àquele que por Sua morte nos presenteou com abundância de vida! Vigiemos e oremos! Bom dia, salvos para salvar! Rosana Garcia Barros
Vídeo original:https://www.youtube.com/channel/UCEx40aN81ymFpGPtzWA6Qvw...
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2Rs 15 Triste condição de um povo sem Deus: sucessão de conspirações e assassinatos. 2Rs 15:1 4...
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