“De todos os povos vinha gente a ouvir a sabedoria de Salomão, e também enviados de todos os reis da terra que tinham ouvido da sua sabedoria” (v.34). O filho de Davi que aos olhos humanos seria o menos promissor, foi revelado por Deus como o mais sábio monarca de Israel. Salomão construiu um grande império, estabeleceu uma nação próspera e tornou se o homem mais afamado da Terra. Mantinha um governo bem estabelecido e organizado, mediante a administração dividida em doze territórios subordinados a ele. Dentre os seus oficiais principais, o ministro “era amigo do rei” (v.5), e dois de seus doze intendentes eram seus genros. O receio de Salomão diante da responsabilidade de liderar os filhos de Israel não era sem razão, visto que estes eram “numerosos como a areia que está ao pé do mar” (v.20). E para tão grande e sublime tarefa, o Senhor o capacitou na medida equivalente, pois lhe deu também “sabedoria, grandíssimo entendimento e larga inteligência como a areia que está na praia do mar” (v.29). Em matéria de aconselhamento, composição musical e conhecimento das espécies, certamente poderia ter sido o campeão de troféus do mundo antigo. Em meio a tanta prosperidade, Judá e Israel “comiam, bebiam e se alegravam” (v.20), e “habitavam confiados” (v.25). Mas logo eles perceberiam que esta falsa tranquilidade lhes custaria um alto preço. Salomão submeteu o povo a pesados tributos e ao trabalho forçado na construção do templo e de seus palácios. Consequências que o Senhor já havia predito por intermédio do profeta Samuel, quando o povo lhe exigiu um rei: “vós lhe sereis por servos” (1Sm.8:17). É de fundamental importância que a igreja de Deus seja organizada. O Senhor dividiu Israel em doze tribos. Salomão organizou o seu reino em doze repartições. Jesus convocou doze discípulos para auxiliá Lo em Seu ministério. O povo de Deus precisa, hoje, de ministros que sejam amigos do Rei do Universo e líderes que amem a igreja do Senhor como a sua própria família; que não sejam conhecidos apenas por sua fama, mas por obras que testemunhem do propósito altruísta de seu chamado e de sua consagração a Deus. Ao vislumbrar a cidade santa, João a descreveu como a cidade dos doze fundamentos, das doze portas e da “árvore da vida, que produz doze frutos” (Ap.22:2). Nem todos fomos chamados para assumir a posição de liderança na obra de Deus, mas todos fomos chamados, primeiramente, como discípulos de Jesus Cristo. Não é um nome de destaque nesta Terra que vai nos garantir entrada na cidade santa, mas um nome inscrito “no Livro da Vida do Cordeiro” (Ap.21:27). Perseveremos, portanto, como discípulos de Cristo, vigiando e orando, “pois a vinda do Senhor está próxima” (Tg.5:8). Feliz sábado, súditos do Rei dos reis! Rosana Garcia Barros
Vídeo original:https://www.youtube.com/channel/UCEx40aN81ymFpGPtzWA6Qvw...
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“De todos os povos vinha gente a ouvir a sabedoria de Salomão, e também enviados de todos os rei...
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