#rpsp #PrimeiroDeus “A Ti, que habitas nos céus, elevo os olhos!” (v.1). Disse Jesus: “São os olhos a lâmpada do corpo. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas. Portanto, caso a luz que em ti há sejam trevas, que grandes trevas serão!” (Mt.6:22 23). É pela contemplação que somos transformados (O Grande Conflito, p.555). Os nossos olhos são as janelas da alma, responsáveis por grande parte da constituição e aperfeiçoamento de nosso caráter. Não servem apenas como membros de utilização física, mas instrumentos de bênção ou de maldição. Este Salmo tão pequeno em tamanho, mas tão grande em significado, nos apresenta a verdade espiritual reforçada por Jesus como vimos acima, indicando a fonte da perfeita visão: “os nossos olhos estão fitos no Senhor, nosso Deus, até que Se compadeça de nós” (v.2). Manter os olhos fitos em Jesus é uma ciência que precisa ser exercitada diariamente. E a oração e o estudo de Sua Palavra compõem o combo espiritual indispensável nesse sentido. Como o salmista olhava para o Senhor em súplica por auxílio, necessitamos ter esta insistente atitude até que Ele “Se compadeça de nós”. Quando João Batista viu Jesus, de imediato declarou: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo.1:29). Olhar para Jesus significa olhar para a redenção. Quem olha para Cristo é motivado por Seu exemplo a ir e fazer o mesmo. Percebam as seguintes expressões contidas nos evangelhos: “Vendo Jesus as multidões” (Mt.5:1); “Tendo Jesus chegado à casa de Pedro, viu a sogra deste acamada” (Mt.8:14); “Vendo Jesus muita gente ao Seu redor” (Mt.8:18); “Vendo lhes a fé” (Mt.9:2). “Então, Jesus, olhando ao redor” (Mc.10:23). “Passadas estas coisas, saindo, viu um publicano, chamado Levi” (Lc.5:27); “Então, olhando Ele para os Seus discípulos” (Lc.6:20); “Vendo a, o Senhor Se compadeceu dela” (Lc.7:13); “Quando ia chegando, vendo a cidade, chorou” (Lc.19:41); “Jesus, vendo o deitado… perguntou lhe: Queres ser curado?” (Jo.5:6); “Depois, vendo Jesus” (Jo.19:28). Em Sua humanidade, Jesus era completamente dependente do Pai, e as madrugadas nunca O encontravam ainda em repouso. Não poucas vezes, o Salvador passava “a noite orando a Deus” (Lc.6:12), em vigílias que O enchiam de poder e de autoridade para ensinar, curar e repreender o mal. Olhando para o Pai em Seus refúgios de comunhão, saía fortalecido e cheio do Espírito a fim de ver e Se compadecer de Seus pequeninos irmãos. Multidões, enfermos, enlutados e desprezados encontravam em Seu olhar o amor que cura, que conforta, que liberta e que salva. Disse Jesus: “Eu vim a este mundo para juízo, a fim de que os que não veem vejam, e os que veem se tornem cegos” (Jo.9:39). Como diz o ditado: “O pior cego é aquele que não quer ver”, vivemos em um tempo onde o juízo da oportunidade está prestes a encerrar o seu prazo enquanto muitos cegos se consideram sãos. A cegueira espiritual é fruto de um coração obstinado e orgulhoso. É pior do que qualquer pandemia ou enfermidade do corpo. Jesus mesmo declarou: “Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma”(Mt.10:28). Como o salmista, obedeçamos às palavras do Senhor, quando disse: “Olhai para Mim e sede salvos” (Is.45:22). Eis o que deve iluminar os nossos olhos: “De novo, falou lhes Jesus, dizendo: Eu sou a Luz do mundo; quem Me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida” (Jo.8:12). Olhemos para Jesus até que Ele volte, e não erraremos o caminho! “Tem misericórdia de nós, Senhor, tem misericórdia” (v.3)! Vigiemos e oremos! Bom dia, contempladores de Cristo Jesus! Rosana Garcia Barros