ESTER 9 Comentado por Rosana Barros "Expediram cartas a todos os judeus, às cento e vinte e sete províncias do reino de Assuero, com palavras amigáveis e sinceras" (v.30). No dia treze do mês de adar, o reino de Assuero foi despertado por uma sangrenta guerra civil. O edito que concedia aos judeus a liberdade de se defender os encheu de coragem e de valentia. Sob a constante tensão de inimigos ocultos e declarados, eles ergueram suas espadas em defesa de suas vidas e de suas famílias. Em todas as províncias houve oposição, mas também a defesa daqueles que lutavam pela subsistência de seu povo. Amparados pela invisível mão do Senhor, "se dispuseram para defender a vida, e tiveram sossego dos seus inimigos" (v.16). Dentre os mortos, restaram apenas os despojos, bens e animais que não foram tocados, pois simbolizavam a impiedade e a idolatria de seus algozes. E o pedido inusitado de Ester, na verdade era uma prática do antigo Oriente, que provavelmente servia como uma clara advertência quanto ao resultado da traição e a evidência da legitimidade dos decretos promulgados com o selo real. Após um dia de acirrada luta, raiou um novo dia; "dia de alegria e de banquetes e dia de festa e de mandarem porções dos banquetes uns aos outros" (v.19). Os judeus iniciaram um costume "que não se deixaria de comemorar" (v.27); "estes dias seriam lembrados e comemorados geração após geração, por todas as famílias... estes dias de Purim jamais caducariam entre os judeus" (v.28). Depois do labor, veio o descanso. Depois da tristeza, a alegria. Depois do luto, a festa. Ester e Mordecai, que tornou se "grande na casa do rei" e afamado "por todas as províncias" (v.4), "escreveram com toda a autoridade" (v.29), cartas aos judeus confirmando os dias de Purim, "com palavras amigáveis e sinceras" (v.30), palavras que encerravam um capítulo de dor e iniciavam um capítulo de vitória. Estamos vivendo, por assim dizer, o dia treze do mês de adar. Há um adversário ao nosso redor, "cheio de grande cólera, sabendo que pouco tempo lhe resta" (Ap.12:12). E o Senhor está prestes a encerrar o último capítulo da história do pecado e inaugurar o primeiro capítulo de nossa história eterna. Deus escreveu "com toda a autoridade" (v.29), o dia e a hora de nossa redenção; o "Purim" que tanto almejamos. Mas enquanto aguardamos, precisamos estar revestidos com a armadura de Deus, porque a nossa luta não é contra pessoas, mas "contra as forças espirituais do mal" (Ef.6:12). Não é uma guerra civil, de uns contra os outros, e sim uma guerra espiritual que requer a confiança no Único que tem poder para vencê la: Jesus Cristo. Com palavras amigáveis, e com letras que não se podem revogar, o nosso Salvador nos prometeu: "E eis que venho sem demora, e Comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras" (Ap.22:12). É só um pouco mais, e viveremos com Cristo o eterno "Purim". Vigiemos e oremos! Feliz sábado, igreja militante! Rosana Garcia Barros #PrimeiroDeus #Ester9 #RPSP
Pessoas que só pensam em si, se tornam muito pequenas. O desafia de hoje é sobre o poder! Receba e...
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