#rpsp #PrimeiroDeus #reavivadospsp “Senhor, tem misericórdia de nós; em Ti temos esperado; sê Tu o nosso braço manhã após manhã e a nossa salvação no tempo da angústia” (v.2). Diante da ameaça de uma invasão inimiga vindoura, um clamor foi erguido a Deus em busca de auxílio e salvação aos moradores de Jerusalém. A aflição causada pelo “destruidor” (v.1) resultou em súplica e em busca pelo Único capaz de livrá los. A inimizade e a corrupção não eram apenas problemas externos, mas havia infiltrado as fileiras do povo de Deus pelos “pecadores em Sião” (v.14). Todo aquele, porém, que se refugiou no alto e sublime, preservando no coração o precioso tesouro do temor do Senhor, alcançaria “salvação no tempo da angústia” (v.2). Repleto de mensagens escatológicas, o livro de Isaías nos remete a um futuro glorioso e eterno em um lar de paz e de perfeita provisão. Mas também não nos abstém de conhecer o tempo de provação e de angústia que antecede o segundo advento do nosso Salvador. Certamente, o alarido do atalaia tem se intensificado nestas horas de tão densas trevas: “Eis o Noivo! Saí ao Seu encontro!” (Mt.25:6). “A Terra geme e desfalece” (v.9) diante de um mundo que exala o fétido o odor do pecado em suas mais terríveis manifestações. E ao encher se o cálice da ira de Deus, “os povos serão queimados como se queima a cal; como espinhos cortados, arderão no fogo” (v.12). Eis que o braço do Senhor está estendido a todos, “manhã após manhã” (v.2), oferecendo Sua graça e misericórdia aos que as aceitam e desejam habitar “nas alturas” (v.5). Mas “quem dentre nós habitará com o fogo devorador?” (v.14). Assim diz o Senhor: “O que anda em justiça e fala o que é reto; o que despreza o ganho de opressão; o que, com um gesto de mãos, recusa aceitar suborno; o que tapa os ouvidos, para não ouvir falar de homicídios, e fecha os olhos, para não ver o mal, este habitará nas alturas” (v.15 16). Somente pela fé em Cristo Jesus e fiados em Seus méritos seremos encontrados preparados para ascender aos lugares celestiais e ter morada junto aos santos anjos. “Ouvi, vós, os que estais longe... e vós, os que estais perto” (v.13), logo o Senhor Se levantará de Seu trono (v.10) para encher a Terra “de direito e de justiça” (v.5). Até lá, Ele promete ao Seu remanescente: “o seu pão lhe será dado, as suas águas serão certas” (v.16). “Não se turbe o vosso coração... voltarei, e vos receberei para Mim mesmo, para que, onde Eu estou, estejais vós também” (Jo.14:1, 3). Espera um pouco mais e “os teus olhos verão o Rei na Sua formosura, verão a terra que se estende até longe” (v.17). “Já não verás aquele povo atrevido” (v.19). Já não serás mais perseguido e nem afligido, pois “os teus olhos verão a Jerusalém, habitação tranquila, tenda que não será removida” (v.20). “Porque o Senhor é o nosso Juiz, o Senhor é o nosso Legislador, o Senhor é o nosso Rei; Ele nos salvará” (v.22). E para sempre estaremos com Aquele que nos resgatou com Seu sangue e, com ele, nos limpou de nossas iniquidades. Vigiemos e oremos! Bom dia, povo que habitará nas alturas! * Oremos por intrepidez e perseverança nestes dias determinantes. Rosana Garcia Barros