#rpsp #PrimeiroDeus #reavivadospsp “Ai dos que escondem profundamente o seu propósito do Senhor, e as suas próprias obras fazem às escuras, e dizem: Quem nos vê? Quem nos conhece?” (v.15). A “Lareira de Deus” (v.1), Jerusalém, foi tida por culpada diante de Deus. Seus habitantes continuavam com suas práticas religiosas sem se dar conta de que estavam festejando de si para si mesmos. O juízo do Senhor sobreviria “de repente, num instante” (v.5). E o povo se humilharia perante Deus até ao pó (v.4). A atitude que não buscaram em tempo de bonança, teriam ao sobrevir as grandes manifestações da parte “do Senhor dos Exércitos” (v.6): santificariam o Seu nome e temeriam o Deus de Israel (v.23). A cegueira espiritual e a hipocrisia, são, sem dúvida alguma, os maiores perigos da vida cristã. “O espírito de profundo sono espiritual” (v.10) faz com que qualquer revelação da parte de Deus se torne “um livro selado” (v.11). Ou seja, torna se algo impossível de se compreender. Mas a dura repreensão do Senhor ao Seu povo não era para a sua destruição, mas para a sua redenção (v.22), uma “obra maravilhosa no meio deste povo” (v.14). Deus, como um Pai zeloso, iria até às últimas consequências para salvar os Seus filhinhos. Todos os juízos que sobreviriam aos habitantes de Jerusalém eram a disciplina de amor de um Pai que desejava vê los “livres já da escuridão e das trevas” (v.18). Diante de um povo com o mesmo quadro espiritual, Cristo replicou a mesma repreensão aos escribas e fariseus: “Hipócritas! Bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo honra Me com os lábios, mas o seu coração está longe de Mim. E em vão Me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens” (Mt.15:7 9). “Maquinalmente” (v.13) aqueles que se chamavam pelo nome de Deus se orgulhavam de suas práticas religiosas, enquanto seus corações estavam longe do Senhor. A verdadeira adoração não consiste em ser um “bom” membro de igreja, mas em permitir que o Único que é verdadeiramente bom habite em nosso coração. A adoração dos judeus consistia em rituais e em suas próprias doutrinas. Trocaram o Oleiro pelo barro e o Artífice pelas obras (v.16). Vivemos em um estado diferente? Não, amados! É triste, mas Deus continua a dizer: “Que perversidade a vossa!” Será que temos nos aproximado de Deus como deveríamos? Será que verdadeiramente estamos buscando no Senhor a real mudança de coração que necessitamos a cada dia? Ou somos zelosos membros de igreja, esquecendo nos do Senhor da igreja? Como podemos esperar que Deus aceite a nossa adoração com o coração cheio de orgulho, inveja ou raiva de alguém? Isto não se chama adoração, isto se chama ofensa a Deus! Muitos têm usado a Palavra do Senhor para condenar, tramar armadilhas, envergonhar os irmãos e “sem motivo” negar “ao justo o seu direito” (v.21). E sobre o pedestal da arrogância e confiança própria, não conseguem enxergar as verdades libertadoras da Palavra de Deus. Leem a Bíblia, mas não a entendem de fato. Fazem longas orações, presumindo “que pelo seu muito falar serão ouvidos” (Mt.6:7). Porém, permanecem cegos e “bêbados estão” (v.9), embriagados com sua própria sabedoria (v.14). A infinita graça de Deus continua realizando a sua “obra maravilhosa”, fazendo de tudo para salvar o pecador. Chegou o tempo do grande reavivamento e reforma do povo do Senhor! Deus está despertando a Sua Igreja do “espírito de profundo sono” e promovendo a cura dos surdos e dos cegos espirituais (v.18). Muitos, como os dois cegos de Jericó, atendendo aos apelos do Espírito Santo, têm gritado em meio à cegueira espiritual: “Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de nós!” (Mt.20:31). E mesmo em meio a uma multidão ao redor os repreendendo para que se calem; mesmo em meio a uma multidão indiferente que olha para estes e os julgam fanáticos e fundamentalistas, eles continuam a clamar pelo Único Senhor capaz de curá los e redimi los. Então, algo maravilhoso acontece! Jesus Se volta para estes e pergunta: “Que quereis que Eu vos faça?” (Mt.20:32). E o milagre da verdadeira conversão acontece. E o coração que reconhece a sua total dependência de Cristo, clama: “Senhor, que se nos abram os olhos” (Mt.20:33). E Jesus, cheio de compaixão, nos toca, imediatamente nossos olhos se abrem e, finalmente, O seguimos (Mt.20:34). Jesus está voltando e se você deseja contemplar a Sua face, precisa começar a fazer isto aqui, pela fé. Abra o seu coração a Jesus! Permita que Ele realize a Sua “obra maravilhosa” em sua vida! Que se cumpram as palavras do Senhor no meio do Seu povo, hoje: “E os que erram de espírito virão a ter entendimento, e os murmuradores hão de aceitar instrução” (v.24). Vigiemos e oremos! Feliz sábado, salvos pela infinita graça de Deus! Rosana Garcia Barros
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