#rpsp #PrimeiroDeus “Então, vi que a sabedoria é mais proveitosa do que a estultícia, quanto a luz traz mais proveito do que as trevas” (v.13). Um discurso negativo e nada atraente ou a visão da realidade. Salomão traçou um cenário nada promissor envolvendo contrastes entre os principais elementos pelos quais o homem mais ocupa a vida. Grandes empreendimentos, prósperas reservas de suprimentos, uma equipe multidisciplinar a seu serviço, “prata e ouro e tesouros de reis e de províncias”, “cantores e cantoras”, “mulheres e mulheres” (v.8), compunham o quinhão de Salomão. Tudo o que um homem pudesse ter em seu tempo, Salomão possuía, para no fim concluir “que tudo era vaidade e correr atrás do vento” (v.11). Tudo o que havia conquistado a custo de muito trabalho, “havia de deixar a quem viesse depois” dele (v.18). E quem poderia garantir que seu herdeiro seria “sábio ou estulto”? (v.19). Todo o trabalho, por mais que seja “feito com sabedoria, ciência e destreza” (v.21) geralmente é deixado “como porção a quem por ele não se esforçou; também isto é vaidade e grande mal” (v.21). Ainda que não tivesse a intenção, Salomão deixou registrada a realidade da maioria das famílias. Enquanto os pais trabalham incessantemente para obter possessões e garantir o sustento e bem estar da família, os filhos são acostumados à facilidade e inutilidade. E o contentamento em usufruir do “que vem da mão de Deus” (v.24) é trocado pela “vaidade e correr atrás do vento” (v.26). Salomão estava vivendo uma grande angústia de espírito quando escreveu este livro. Ao olhar para trás e para o que havia se tornado, despertou do sono da ilusão para contemplar o triste resultado de suas más escolhas. Diante disso, ele não poderia ficar calado. Precisava deixar registrado à humanidade as terríveis consequências de uma vida afastada de Deus. De tudo o que possuiu, ele reconheceu o valor da sabedoria que o Senhor lhe concedeu, assim como a luz é mais proveitosa do que as trevas (v.13). Se houvesse vivido a sabedoria, quão diferente teria sido a sua pregação! Se houvesse aceitado viver os planos de Deus, quão diferente seria o desfecho de sua vida! “Porque Deus dá sabedoria, conhecimento e prazer ao homem que Lhe agrada” (v.26). Mas, amados, as advertências aqui contidas não significam que devemos jogar tudo para o alto, e sim, que devemos repensar a nossa vida olhando para o alto. Deus é a fonte de toda sabedoria, todo conhecimento e toda felicidade. Ele é o nosso Provedor. Precisamos aplicar o nosso coração à realização da Sua vontade, que é boa, agradável e perfeita (Rm.12:2). Problemas virão. Tempestades tentarão abater a nossa vida. Satanás apontará em nossa direção as suas flechas envenenadas. É nesse momento que o Senhor nos convida a sermos fortalecidos nEle “e na força do Seu poder” (Ef.6:10). “Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis” (Ef.6:13). Cristo venceu todas as vaidades deste mundo para que sejamos vencedores com Ele. Ele brilhou a luz da Sua sabedoria sobre as trevas do pecado. Não julgue ser tarde demais para você! Não desanime! Tenha fé! Lembre se: “O justo viverá por fé” (Rm.1:17). Nisso não há vaidade! Vigiemos e oremos! Bom dia, soldados de Cristo! Rosana Garcia Barros