“Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és Meu Filho, Eu, hoje, Te gerei” (v.7). O livro de Salmos não se trata apenas de um livro poético, mas também profético. O “Salmo segundo” (At.13:33) se refere ao reinado de Cristo, dando enfoque tanto em Sua primeira vinda, quando foi gerado pelo Espírito Santo (v.7; Leia Mt.1:18), quanto em Sua segunda vinda, quando virá com poder e grande glória para exercer o Seu juízo (v.9; Leia Ap.19:15). Veremos muitas profecias messiânicas nos Salmos, e o fato de uma delas estar logo no começo já indica a importância da vinda do Senhor e de Seu segundo advento. Interessante é lembrarmos que os Salmos eram as canções de Israel e que, portanto, isto fazia deles conhecedores das profecias sobre o Messias. A música tem o poder de gravar em nossa mente coisas que de outra forma não aprenderíamos. E, ainda assim, eles entoaram palavras que eles mesmos praticaram: “Os reis da terra se levantam, e os príncipes conspiram contra o Senhor e contra o Seu Ungido” (v.2). Os filhos de Israel, unidos aos governantes locais e gentios, levantaram se contra o Ungido de Deus e O crucificaram. Foi por isso que Cristo proferiu a seguinte advertência: “Este povo honra Me com os lábios, mas o seu coração está longe de Mim” (Mt.15:8). Tornaram se tão cegos em suas tradições que contentavam se apenas com o exterior. Suas sinagogas eram impecáveis, o templo de Jerusalém era o orgulho da nação, suas tradições eram seguidas à risca, suas vestes suntuosas e impecáveis, seus corações… bem, estes estavam longe de Deus. Negligenciaram “a justiça, a misericórdia e a fé”. Não deram ouvidos à sabedoria do Salvador: “devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas!” (Mt.23:23). De que valeu, pois, todo o orgulho nacional? Eles rejeitaram o Rei da glória! Mas eles não conheciam as Escrituras? Sim. Contudo, não a gravaram no coração como o Senhor os havia ordenado (Leia Dt.6:4 6). Se não formos prudentes (v.10), se não servirmos ao Senhor com temor, e não nos alegrarmos nEle com tremor, iremos acabar agindo como o antigo Israel: cheios de conhecimento, mas vazios do amor de Deus. O conhecimento da Bíblia e a aparência exterior não têm valor algum diante de Deus se estes não forem resultado de uma entrega genuína do coração. “Dá Me, filho Meu, o teu coração” (Pv.23:26), é tudo o que o Senhor nos pede. Se nEle nos refugiarmos (v.12), certamente estaremos atentos à Sua segunda vinda assim como os pastores no campo e os magos do Oriente estavam quando Ele veio pela primeira vez. “Porque dentro em pouco” (v.12), Cristo virá, não mais como um indefeso bebê, mas como “REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES” (Ap.19:16). Importa, hoje, que busquemos o conhecimento que salva: “E a vida eterna é esta:”, disse Jesus, “que Te conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo a Quem enviaste” (Jo.17:3). Vigiemos e oremos! Bom dia, povo do advento! Desafio da semana: Continuemos intercedendo por nossos amigos de oração. Esta semana, se possível, visite os e ore com eles. Rosana Garcia Barros
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