O clamor da Reforma foi ad fonts “de volta às origens”. No contexto do Iluminismo, esse lema significava que os reformadores decidiram voltar às Escrituras como a fonte original, a fim de realmente entender a natureza do cristianismo e da religião e os deveres de um cristão. Os reformadores se recusaram a fundamentar sua compreensão das Escrituras nas tradições e nos abusos que caracterizavam a igreja medieval. Os pressupostos modernos resultantes de uma visão de mundo secularizada minimizam a Bíblia e presumem que ela se baseia em ideias equivocadas e primitivas que precisam ser ajustadas ou rejeitadas. Assim, os cristãos também devem “voltar às origens”. O exemplo primordial pelo qual devemos nos orientar é Jesus Cristo. De que forma Ele via as Escrituras? Ele expressou dúvidas sobre certas partes da Palavra, ou citou a Bíblia (em Sua época, o Antigo Testamento) como norma autoritativa para todas as áreas da vida? A era moderna e científica nega a existência de Deus. No máximo, afirma que Deus não interage na história humana. Em vez de seguir essas pressuposições, não deveríamos provar quaisquer afirmações desse tipo à luz do que as Escrituras dizem que Jesus ensinava e acreditava, com base em Suas declarações? E quanto aos Seus discípulos, os apóstolos, que escreveram grandes porções do Novo Testamento? Eles também não seguiram Seu exemplo? Nesta semana, voltaremos nossa atenção a Jesus e aos apóstolos para ver como usavam e interpretavam as Escrituras. Compreendemos que Seus métodos de interpretação e aplicação ainda servem como guia e inspiração confiáveis no presente. TEXTOS CHAVE: Mt 4:1 11; Mt 22:37 40; Lc 24:13 35, 44, 45; Lc 4:25 27; At 4:24 26 youtube.com/licoesdabiblia facebook.com/licoesdabiblia instagram.com/licoesdabiblia Guia de Estudo: Como interpretar as Escrituras Autor: Frank Hasel e Michael Hase Publicação: Casa Publicadora Brasileira