“Sentiu Davi bater lhe o coração, depois de haver recenseado o povo, e disse ao Senhor: Muito pequei no que fiz; porém, agora, ó Senhor, peço Te que perdoes a iniquidade do Teu servo; porque procedi mui loucamente” (v.10). O recenseamento ou contagem do povo era feito para fins de organização, geralmente contando apenas os homens de vinte anos para cima, “homens de guerra, que puxavam da espada” (v.9). Por vezes, o Senhor ordenou realizar o censo de Israel e deixou um estatuto específico quanto a isso: “Quando fizeres o recenseamento dos filhos de Israel, cada um deles dará ao Senhor o resgate de si próprio, quando os contares; para que não haja praga nenhuma, quando os arrolares” (Êx.30:12). O que aconteceu, no entanto, partiu do orgulho de Davi em engrandecer o seu trono. “Então, Satanás se levantou contra Israel e incitou a Davi a levantar o censo de Israel” (1Cr.21:1). Joabe tentou advertir a Davi, mas tanto ele como os chefes do exército de Israel tiveram de cumprir a palavra do rei, ainda que contrariados. Ouvindo, porém, o número exato de seu exército, Davi caiu em si na loucura que havia cometido; loucura esta que custou a vida de setenta mil homens. Diante das três opções dadas por Deus, Davi decidiu confiar no juízo que o Senhor escolhesse os infligir. E, segundo o que vimos em Êxodo 30:12, houve praga no meio do povo e a destruição só não foi pior devido à ordem que do Céu foi dada ao Anjo do Senhor: “Basta, retira a mão” (v.16). Estarrecido diante do terrível resultado de seu pecado, Davi protestou: “Eu é que pequei, eu é que procedi perversamente; porém estas ovelhas que fizeram? Seja, pois, a Tua mão contra mim e contra a casa de meu pai” (v.17). Em sua angústia, Davi não se eximiu do mal que fez, mas evocou para si a ruína que caía sobre Israel. Infelizmente, as consequências sofridas não podiam retroceder, mas o Senhor lhe mostrou um lugar mais alto, de onde a mudança de seu coração poderia beneficiar o povo dali em diante. Na eira de Araúna, localizada no monte Moriá, de onde Abraão ouviu a voz de Deus quando estava prestes a ofertar seu próprio filho, Davi levantou um altar ao Senhor e ali ofereceu “holocaustos e ofertas pacíficas. Assim, o Senhor Se tornou favorável para com a terra, e a praga cessou de sobre Israel” (v.25). Todo aquele que recebe a responsabilidade de liderar, não deve, em hipótese alguma, suscitar um espírito altivo e irredutível quanto às suas decisões. Se estas são tomadas com base em gostos pessoais, independente do bem estar de seus liderados e bom andamento da obra, certamente causarão prejuízos difíceis de serem reparados. E mesmo que haja um momento posterior de arrependimento e confissão, grandes estragos já foram causados. Assim como Davi se recusou a dar ouvidos ao conselho de Joabe, muitos líderes têm se recusado a descer do pedestal da hierarquia para ouvir a sabedoria dos humildes. Necessitamos de líderes espirituais que andem segundo a Palavra do Senhor e que, reconhecendo as suas fraquezas, restaurem o altar de Deus no meio de Seu povo; que se recusem a oferecer ao Senhor sacrifícios que não lhes custem nada e que, por sua renúncia e entrega movam o coração de Deus a Se tornar “favorável para com a terra” (v.25). Como líder no lar, na igreja, no trabalho, onde mora, “que o Senhor, teu Deus, te seja propício” (v.23). Vigiemos e oremos! Bom dia, líderes segundo o coração de Deus! Desafio da semana: Os líderes também são pessoas como nós, “sujeitos aos mesmos sentimentos” (Tg.5:17). Vamos fazer uma corrente de oração por nossos líderes espirituais e pela liderança de nosso país. Rosana Garcia Barros
Vídeo original ; https://www.youtube.com/channel/UCEx40aN81ymFpGPtzWA6Qvw...
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2Sm 24 O livro termina com mais pecado, mais consequências negativas e mais graça divina. 2Sm 24 O...
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