#rpsp #PrimeiroDeus “Porque o Senhor Se agrada do Seu povo e de salvação adorna os humildes” (v.4). Detentora de um conjunto de leis e estatutos dados pelo próprio Deus por intermédio de Seu servo Moisés, Israel tinha tudo para ser uma nação modelo diante das demais. Desde o santuário, suas celebrações e assembleias solenes, seu estilo de vida, educação e princípios, deveriam cumprir o propósito divino “perante os olhos dos povos”, que diriam: “Certamente, este grande povo é gente sábia e inteligente” (Dt.4:6). Não era, porém, ornada para orgulho nacional, mas para iluminar o mundo com a glória de Deus. Contudo, mais do que cerimônias e práticas externas, o que de mais precioso havia em Israel era o que estava “nas suas mãos, espada de dois gumes” (v.6), “a sentença escrita” (v.9). Para uns bênção e vida, para outros, maldição e morte. A “espada do Espírito, que é a palavra de Deus” (Ef.6:17), declara a jurisdição do Criador, a autoridade do Senhor dos senhores, a inscrição do Rei dos reis e o poder de Deus. Sobre ela, Paulo escreveu: “Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração” (Hb.4:12). Há uma virtude indispensável para o fiel entendimento das Escrituras: a humildade. Sob o olhar vigilante do Espírito Santo, cada leitor da Bíblia define recebê Lo ou repeli Lo. As intenções são investigadas, os pensamentos sondados e quantas vezes o Senhor, ansioso por abrir as janelas do Céu e derramar sobre todos as bênçãos advindas de Sua vontade, tem de retê las e deixar na escuridão o descuidado ou ambicioso estudante. Quão límpida quanto a água pura é a Palavra de Deus para o fiel e humilde adorador, mas como enigma e loucura, se mostra aos orgulhosos. “Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus” (1Co.1:18). Por não compreender que as Escrituras apontavam para Cristo e Seu sacrifício perfeito, foi que Israel declinou de sua eleição. Em sua visão do Apocalipse, João viu sair da boca de Jesus “uma afiada espada de dois gumes” (Ap.1:16). A “palavra que procede da boca de Deus” (Dt.8:3, Mt.4:4), é oferecida como a completa nutrição para a alma mediante a obediência ao protocolo divino: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça” (Lc.8:8). Logo, Cristo voltará. Virá “para exercer vingança entre as nações e castigo sobre os povos… para executar contra eles a sentença escrita” (v.7 e 9). Como Israel espiritual de Deus, busquemos nas Escrituras a inteligência, a sabedoria e o conhecimento de Cristo a fim de sermos “a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade” (1Tm.3:15); que manifesta na vida “um novo cântico” (v.1) ao Senhor; uma declaração viva de que há um povo na Terra que ama a Deus e ao próximo de forma genuína e sincera. Só então, seremos habilitados a proclamar o último chamado de Deus ao mundo, declarando “as virtudes dAquele que [nos] chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz” (1Pe.2:9). Vigiemos e oremos! Bom dia, santos do Altíssimo! Rosana Garcia Barros