“Porque andou no caminho dos reis de Israel e até queimou a seu filho como sacrifício, segundo as abominações dos gentios, que o Senhor lançara de diante dos filhos de Israel” (v.3). A perversidade alcançou o auge em Israel. De nação santa de Deus, estava a um degrau de ganhar em maldade para as nações pagãs. Contrastando com os demais reis de Judá, Acaz não foi apenas um rei, foi um dos piores. Não foi apenas um pai, foi o assassino de seu próprio filho. Não foi apenas um político estrategista, foi um adorador falsário. Ele trocou o socorro do Senhor pela ajuda de homens. E o altar do Senhor foi colocado ao lado de um altar pagão. Acaz trocou, deliberadamente, a bênção pela maldição. Perdeu totalmente a noção do sagrado e se desfez das coisas santas como quem descarta um objeto qualquer. O troca troca de Acaz, infelizmente, não ficou extinto lá naquela época. Porém, transformou se em algo tão sutil que já não desperta revolta. Percebam que Acaz não deixou de observar os ritos sagrados, e os fazia como se fossem feitos ao Senhor, oficiados por um sacerdote do Senhor, contudo, no lugar e do modo que ele mesmo escolheu para fazer. Hoje, muitos dizem adorar a Deus, mas cada um do seu próprio jeito. No estudo de ontem, desmistificamos a ideia de que Deus só quer o nosso coração. Ele quer sim o nosso coração, mas para moldá lo para a Sua glória. O capítulo de hoje nos traz mais uma lição fundamental para a nossa jornada cristã: Deixar de lado o “assim diz o Senhor” para fazer a própria vontade é uma contrafação às preciosas verdades contidas na Palavra de Deus. Liberdade não é viver o que eu acho ser correto. Liberdade é servir a Deus da maneira que Ele prescreveu. “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo.8:32). Existem profissionais preparados para servir à sociedade. Se um médico, por exemplo, prescrever um medicamento, é natural que o providenciemos e iniciemos o tratamento. Se um engenheiro aprova um projeto, é sinal de que podemos dar início às obras. Se o nosso carro vai para a revisão e o mecânico diz que está tudo em ordem, voltamos para casa confiantes de que o carro não nos deixará na mão. Confiamos nestes profissionais, simplesmente porque eles são especialistas em sua área de atuação. Então porque é tão difícil para o ser humano confiar nAquele que o criou? E ao invés de corrermos para os braços do nosso Criador, nos atiramos nos braços falhos de outras criaturas. E como Acaz, vamos postergando a nossa entrega a Deus, deixando para uma “deliberação posterior” (v.15). Assim como não fomos criados de qualquer jeito, a verdadeira adoração ao Criador não pode ser de qualquer maneira! Uma vida consagrada no altar do Senhor tem vínculo com o Céu através do diligente estudo da Palavra, oração e testemunho. Através do relacionamento diário com o Criador, experimentamos as bênçãos de uma vida com propósitos eternos. Já uma vida sem comunhão é uma vida vazia que busca preencher o abismo da alma imitando as obras de outras vidas vazias. Como a beleza daquele altar pagão, o pecado se mostra atraente e sequestra todo aquele que por ele é vencido. Sobre qual altar temos dedicado a nossa vida, e como temos feito isso? Que possamos atender ao apelo do Espírito Santo através do apóstolo Paulo, consagrando, diariamente, no altar do Senhor, o nosso “corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o [nosso] culto racional” (Rm.12:1). Vigiemos e oremos! Bom dia, consagrados no altar do Senhor! Rosana Garcia Barros
Video original:https://www.youtube.com/channel/UCEx40aN81ymFpGPtzWA6Qvw...
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“Porque andou no caminho dos reis de Israel e até queimou a seu filho como sacrifício, segundo a...
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