“Da aliança que fiz convosco não esquecereis; nem temereis outros deuses” (v.38). Hábitos, costumes, tradições, raízes culturais fazem parte da história de cada ser humano e são coisas difíceis de serem mudadas, que dirá esquecidas. Mas Israel e Judá esqueceram de suas origens e da aliança feita com o Senhor, Deus de seus pais, Abraão, Isaque e Jacó. Tornaram se desobedientes e se envolveram com a idolatria e com os costumes perversos das nações vizinhas, ignorando que “o Senhor lhes havia ordenado que não as imitassem” (v.15). Deus, em todos os tempos, tem um povo para chamar de Seu e que promove a verdadeira adoração. Um sacerdote foi enviado aos pagãos que foram habitar em Samaria, “e lhes ensinava como deviam temer o Senhor” (v.28). Da mesma forma, Deus preserva, hoje, um “sacerdócio real” (1Pe.2:9) que ensina o “assim diz o Senhor”. Mas em meio aos “ismos” deste século, relativismo, pluralismo, legalismo, formalismo, o puro evangelho de Cristo acaba sendo deturpado e as ideias humanas colocadas acima da sabedoria divina. Quando a nação eleita deu as costas ao Senhor, tornaram se escravos não somente das nações inimigas, mas de suas próprias paixões e condescendências. O culto misto foi promovido pela nova população de Samaria e se enraizou de tal forma, que foi transmitido de geração em geração. Quando transformamos a adoração em tradição, perdemos o foco do que realmente significa temer a Deus: “Temei a Deus e dai Lhe glória, pois é chegada a hora do Seu juízo; e adorai Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas” (Ap.14:7). Existe algo de maravilhoso nesta mensagem. O Deus Criador convida a obra prima de Sua criação a viver na Terra o que nossos primeiros pais viveram originalmente: uma vida de relacionamento com Ele. Através de Sua Palavra, podemos visualizar o incomparável e santo caráter de Deus descrito em linguagem que podemos compreender. “O Senhor advertiu a Israel e a Judá por intermédio de todos os profetas” (v.13). O mesmo Ele tem feito à humanidade, desde o princípio. Da advertência inicial: “mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn.2:17), até à advertência final: “Retirai vos dela, povo Meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes dos seus flagelos” (Ap.18:4), podemos ver o cuidado de Deus para com o homem e o Seu interesse em salvá lo. E uma das maiores estratégias de Satanás nestes últimos dias tem sido a de tornar o relato da gênese da Terra em uma lenda. Porque Deus insistiu tanto em que Israel não se desviasse dos Seus mandamentos? Porque eles fazem parte da essência moral de Deus e são eternos (Sl.119:144). Porque a essência deles é o amor (Rm.13:10)! Quando o homem dá as costas ao relato da criação para seguir teorias humanas, se envereda no caminho onde só há despojadores (v.20) e leões (v.25). Pois se não houve criação, não houve Adão e Eva; e se não houve Adão e Eva, não houve pecado dos nossos primeiros pais; e se não houve pecado, para que um Salvador? Anular o relato da criação é anular toda a Bíblia! A aliança de Deus com a humanidade foi estabelecida antes da fundação do mundo e confirmada a cada geração. Mas o homem tem dado mais valor a transmitir de geração a geração “as suas próprias imagens de escultura” (v.41). Meus irmãos, Israel e Judá preferiram seguir as tradições e teorias. Se até hoje você tem adorado a Deus da forma que aprendeu de seus pais ou conforme as tradições, Deus lhe convida a continuar estudando a Sua Palavra e dEle aprender. A causa do cativeiro e do culto misto do povo foi porque escolheram andar conforme todo o mundo da época andava (v.7). Andar na direção da maioria não é sinônimo de estar no caminho certo. Mas ainda há chance de voltar: “Voltai vos dos vossos maus caminhos e guardai os Meus mandamentos e os Meus estatutos, segundo toda a Lei que prescrevi a vossos pais e que vos enviei por intermédio dos Meus servos, os profetas” (v.13). De Gênesis a Apocalipse, Deus nos deixou escrito o que precisamos saber para vivermos aqui em preparação para a eternidade. A Palavra de Deus é eterna (Is.40:8) como o Senhor é eterno (1Tm.1:17), e Ele deseja nos conceder a vida infinita que dEle emana (Ap.21:7). Destrua os “outros deuses” (v.7) que porventura ainda existem em sua vida, e dê ouvidos ao único Senhor que te criou para te amar, e te amar para sempre! Vigiemos e oremos! Feliz sábado, criados para a vida eterna! Rosana Garcia Barros
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