Daniel era um intérprete de sonhos, e agora no capítulo 7 ele está lutando com seus próprios sonhos e visões, e precisa da ajuda Divina para entender essas revelações perturbadoras. O capítulo 7 descreve uma cena de quatro animais, que são equivalentes aos quatro reinos metálicos do capítulo 2. No entanto, o conteúdo do capítulo 7 constitui o coração do livro de Daniel. O objetivo da lição desta semana é entender que a história humana se move de acordo com o plano de um Deus onipotente. Bem vindo ao esboço da lição da Escola Sabatina, estamos na lição 8, e o título da lição desta semana é: "Do mar tempestuoso às nuvens do céu" Estudaremos o capítulo 7 do livro de Daniel. Veremos três questões no esboço desta semana: 1. Os quatro animais 2. O chifre pequeno 3. O julgamento celestial I. Os quatro animais. Daniel viu quatro animais surgindo do tempestuoso "grande mar" (verso 2). Na profecia bíblica, a água geralmente representa povos e nações (Isaías 17:12, 13; 57:20; Jer. 46: 6 8; Apoc. 17:15) E os ventos simbolizam guerras ou conquistas (Jer. 25: 31 33; 49:36, 37; Zac. 7:14; Apoc. 7: 1). Essas imagens ajudam Daniel a descrever graficamente a ascensão e queda de impérios, pois são representadas pelos quatro animais que se levantam do mar. Ao estudar os símbolos proféticos apresentados na visão, devemos lembrar que o anjo não explica todos os símbolos, daí a importância de considerar o paralelismo com Daniel 2, que se torna um auxiliar indispensável para entender todo o quadro completo. Vamos fazer uma recapitulação de cada um desses animais: 1. Leão. Sem dúvida, o Leão é uma representação adequada para o Império Babilônico, que teve inúmeras representações de leões alados. Um leão sem asas transmite a idéia de fraqueza, como aconteceu com os sucessores de Nabucodonosor. E o fato de o leão receber o coração de um homem pode simbolizar a humilhação e restauração de Nabucodonosor (Dan. 4) 2. Urso O uro é uma representação apropriada do Império Medo Persa, que se originou na área montanhosa de Media. Esse urso tinha um lado mais alto que o outro, porque o equilíbrio de poder entre os medos e os persas estava inclinado ao lado dos persas. As três costelas podem ser identificadas com as três principais conquistas do Império Medo Persa: Lídia, Babilônia e Egito. 3. Leopardo. Todos reconhecemos a ferocidade e a velocidade de um leopardo. As quatro asas fornecem um símbolo apropriado para o império da Grécia, estabelecido por Alexandre, o Grande, o grande conquistador. As quatro cabeças representam os quatro generais que dividiram o império após a morte de Alexandre o Grande, eles são: Seleuco (Síria e Babilônia), Lisímaco (Trácia e noroeste da Ásia), Ptolomeu (Egito) e Cassandro (Macedônia). 4. Animal terrível e espantoso. Este animal incomparável representa o Império Romano. Os dentes de ferro representam a natureza destrutiva deste reino e nos lembram as poderosas pernas de ferro da imagem de Daniel 2. Daniel diz que este animal tem dez chifres. Que representam dez tribos: Os Ostrogodos, Visigodos, Francos, Vândalos, Suevos, Alamannes, Anglo Saxões, Hérulos, Lombardos e Burgundios. Essas tribos finalmente evoluíram para formar nações européias modernas. II. O chifre pequeno Devemos mencionar que, embora as potências mundiais anteriores fossem de natureza política, o poder simbolizado pelo chifre é diferente: 1. Ele proferirá palavras contra o Altíssimo, 2. Ele perseguia os santos do Altíssimo, 3. E tentaria mudar os tempos e a lei. A questão é: que poder representa o chifre pequeno? Uma análise cuidadosa da história mostra que apenas um poder atende a essas descrições: O sistema papal. Vamos mencionar algumas evidências: 1. O chifre se originou da quarta besta, que é Roma (Dan. 7: 8) 2. Surge após o estabelecimento dos dez chifres, o que indica que o chifre pequeno surge de um Império Romano em decomposição. (Dan. 7: 8) 3. Perante ele, três chifres foram arrancados. O imperador romano derrotou os ostrogodos, os vândalos e os visigodos, que se opunham ao bispo de Roma. (Dan. 7: 8,20) 4. Esse poder tornou se um poder perseguidor (Dan. 7:21) 5. Esse poder tentou mudar a Lei de Deus. (Dan. 7:25) 6. Este poder fala contra o Altíssimo. (Dan. 7:25) 7. O vínculo entre o chifre de Daniel 7 e o chifre de Daniel 8 executa as mesmas ações: Perseguir e falsificar o ministério de Cristo no santuário celestial. (Dan. 8: 10,11) 8. A duração da perseguição: "tempo, tempos e meio tempo" (7:25). III. O julgamento celestial A visão chega ao ponto culminante com o julgamento no céu. O foco inicial na Terra e o surgimento das potências mundiais agora se deslocam para o céu.
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