“E queimou a seu filho como sacrifício, adivinhava pelas nuvens, era agoureiro e tratava com médiuns e feiticeiros; prosseguiu em fazer o que era mau perante o Senhor, para o provocar à ira” (v.6). E a pausa das abominações teve fim mais uma vez. De Ezequias, que andava diante de Deus “com fidelidade, com inteireza de coração” (2Rs.20:3), para Manassés, que fez “o que era mau perante o Senhor” (v.2). Enquanto o pai era um homem de oração, o filho era um adivinho e agoureiro. Enquanto o pai servia somente ao Senhor, o filho servia “a todo o exército dos céus” (v.5). Enquanto o pai consultava o profeta do Senhor, o filho consultava “médiuns e feiticeiros” (v.6). Enquanto o pai pôs abaixo os altos e postes ídolos, o filho tratou de reerguê los (v.3). Manassés começou a reinar em Judá com apenas “doze anos de idade” (v.1). Portanto, ele foi concebido após a cura de Ezequias. O que me faz pensar que Ezequias não precisava da cura para obter a certeza do favor de Deus, mas a misericórdia divina foi tanta para com ele que lhe concedeu o milagre, mesmo sabendo que este geraria um filho ímpio e que levaria o povo a uma degradação sem precedentes. De qualquer forma, teremos uma ideia ainda mais ampla da misericórdia de Deus quando estudarmos a vida de Manassés pela relato do livro de 2 Crônicas. Certo é que se Ezequias houvesse morrido daquela enfermidade, Manassés não haveria nascido, porém, ao mesmo tempo, Josias, neto de Manassés, não existiria e não teria deixado um legado tão lindo que estudaremos a partir de amanhã. O povo tinha uma tendência muito forte em seguir o seu rei. O que a liderança fazia, o povo repetia. Tão logo Ezequias morreu, seu filho fez ressurgirem as práticas pagãs. “Manassés de tal modo os fez errar, que fizeram pior do que as nações que o Senhor tinha destruído de diante dos filhos de Israel” (v.9). Quando a liderança do lar é falha, os filhos serão movidos pelas próprias tendências de um caráter mal desenvolvido. Ezequias foi um homem reto diante de Deus, mas o fim de sua vida ao invés de ter sido aproveitado para a instrução de seu novo herdeiro, foi gasto com alianças políticas que de nada serviriam. Assim, a corrente de uma má educação foi transmitida ao filho de Manassés, Amom, que “andou em todo o caminho que andara seu pai” (v.20). Tanto a história de Ezequias, quanto a história de Manassés nos mostra que não são atos de bondade que nos salvam, mas a bondade do Senhor. Não há em nós mérito algum, porque “todos se extraviaram e juntamente se corromperam; não há quem faça o bem, não há nem sequer um” (Sl.53:3). Graças a Deus por Seu infinito amor! Não existe pecado tão grande que Deus não perdoe e nem vida tão suja que Ele não limpe e a torne branca “como a neve” (Is.1:18). Manassés foi um dos piores e quem sabe o mais sanguinário rei de Judá, mas bastou uma oração (2Cr.33:12), bastou uma oportunidade, para que o amor perdoador do Senhor o constrangesse e o transformasse. Jesus só espera uma oportunidade para apagar as nossas iniquidades e nos conduzir pelo caminho eterno. Então, a nossa vida refletirá a Sua vida e ainda que morramos, descansaremos para que, muito em breve, escutemos o eco da voz do Mestre a nos chamar para o início de uma vida sem fim: “Vinde, benditos de Meu Pai” (Mt.25:34). Uma recompensa que não merecemos, mas que, pelos méritos de Cristo, receberemos. Vigiemos e oremos! Bom dia, salvos pela graça de Cristo! *Deixe nos comentários (até meio dia) o seu pedido de oração: Rosana Garcia Barros
Vídeo original:https://www.youtube.com/channel/UCEx40aN81ymFpGPtzWA6Qvw...
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