#rpsp #primeiroDeus “Ah! Se o Meu povo Me escutasse, se Israel andasse nos Meus caminhos!” (v.13). Quando o Senhor deu a Moisés os Seus estatutos quanto ao funcionamento e manutenção do santuário, estabeleceu todo o serviço com ordem e decência, a cargo dos levitas. Da tribo de Levi, Asafe e sua descendência foram eleitos, nos dias de Davi, para ministrar o louvor no tabernáculo. Em vinte e quatro grupos de doze cantores cada, “instruídos no canto do Senhor” (1Cr.25:7), eles se revezavam em turnos, de forma que sempre houvesse louvor na Casa de Deus. E “Asafe, Jedutum e Hemã”, ministravam os louvores “debaixo das ordens do rei” (1Cr.25:6). Uma das festas mais alegres instituídas por Deus a Israel era a Festa dos Tabernáculos. Era ela a última festa anual, anunciada ao som de trombeta (v.3). Por sete dias, o povo se alegrava e erguia as vozes em louvor e adoração ao Senhor, habitando em tendas e gozando das bênçãos das colheitas das vinhas e dos olivais. Esta celebração simbolizava o período em que Israel habitou em tendas no deserto, mas também aponta para o momento final, quando o povo de Deus viajará por “sete dias ascendendo para o mar de vidro”, para a cidade celestial (Primeiros Escritos, p.16). Mas assim como a desobediência e a murmuração prolongaram o deserto para o antigo Israel, vivemos em tempo de prorrogação. “Ouve, povo Meu” (v.8), tem sido o constante clamor do Senhor. Por Sua longanimidade, tem suportado este planeta que não passa de uma ranhura em Seu universo perfeito. Por Seu imenso e intenso amor pela humanidade caída, Jesus segura o sopro da última trombeta (1Ts.4:16) enquanto aguarda o último pecador arrependido. Estamos chegando ao fim do grande dia da expiação. Em nossa angústia, clamemos ao Senhor, e Ele nos livrará (v.7). Apeguemo nos à forte destra do Senhor, “força nossa” (v.1) e, muito em breve, Ele livrará nossos “ombros do peso” (v.6) do pecado. “Ah! Se o Meu povo Me escutasse”, diz o Senhor. “Mas o Meu povo não Me quis escutar a voz” (v.11). “Assim, deixei o andar na teimosia do seu coração; siga os seus próprios conselhos” (v.12). Como filhos desobedientes e néscios, muitos têm vivido sob a falsa ilusão de uma religião de títulos. Como fazer parte de Israel não era sinônimo de amizade com Deus, ter o nome no rol de membros da igreja também não é. Enoque, Noé, Abraão, Moisés, dentre outros, ouviam a voz de Deus porque mantinham comunhão com Ele. Sua voz lhe era familiar porque constituía seu prazer andar na Lei do Senhor. Como pais podemos ensinar nossos filhos no caminho em que devem andar, mas chegará o tempo em que eles terão de decidir sozinhos se permanecerão nele ou se andarão “na teimosia do seu coração” (v.12). Da mesma sorte, o nosso Pai celeste nos aponta o Seu “caminho sobremodo excelente” (1Co.12:31), mas Ele nunca nos obrigará a seguir por ele. Em meio a um cristianismo barato de louvores incoerentes, que, pela graça de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, façamos parte do povo que O louva com a vida e o coração, “os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus” (Ap.12:17). Então, logo ouviremos o som de nosso resgate soando pela abóbada celeste e anunciando a nossa salvação que durará “para sempre” (v.15). Vigiemos e oremos! Bom dia, povo do advento! Rosana Garcia Barros