“Assim diz o Senhor Deus: Basta, ó príncipes de Israel; afastai a violência e a opressão e praticai juízo e justiça: tirai as vossas desapropriações do Meu povo, diz o Senhor Deus” (v.9). Na condição de que houvesse um reavivamento e reforma no meio de Israel, Ezequiel transmitiria ao povo a planta do templo que o Senhor havia lhe revelado. Da mesma sorte, Israel receberia o direito à distribuição das terras, “segundo as suas tribos” (v.8). A primeira parte seria “uma porção santa da terra” (v.1), destinada ao santuário e morada dos levitas. E as demais seriam divididas, em justa medida, entre as demais tribos. Aos magistrados foi dada solene e firme advertência quanto ao abandono da corrupção e à prática da justiça. Era desejo do Senhor suscitar a ordem e a obediência; que o Seu povo fosse purificado e santificado pelo fiel cumprimento de Sua Palavra. Não eram os rituais do santuário em si que promoviam a boa obra da expiação, mas o significado que neles havia. A festa da Páscoa, por exemplo, era um símbolo de libertação, instituída no Egito quando o Senhor ordenou ao povo que o sangue de um cordeiro, uma representação do sangue de Cristo, fosse passado nos umbrais de suas portas, livrando os da morte dos primogênitos. Na Páscoa, foi lhes ordenado: “pão asmo se comerá” (v.21), representando outro símbolo que Cristo mesmo enfatizou: “Isto é o Meu corpo oferecido por vós” (Lc.22:19). Tanto os sacrifícios quanto as festas de Israel apontavam para o plano da salvação de Deus em Cristo Jesus e eram claros e constantes lembretes da fiel promessa divina: “Tragará a morte para sempre, e, assim, enxugará o Senhor Deus as lágrimas de todos os rostos, e tirará de toda a Terra o opróbrio do Seu povo, porque o Senhor falou” (Is.25:8). O Senhor Deus jamais deixaria o Seu último povo sem semelhante luz. Como o tempo do fim foi inaugurado com o cumprimento de profecias históricas, e sinais que confirmam a veracidade da Bíblia, Deus também suscitou um movimento profético a fim de proclamar ao mundo que “o Dia do Senhor está perto, pois o Senhor preparou o sacrifício e santificou os Seus convidados” (Sf.1:7). Há um limite para o pecado. Há uma medida que não será ultrapassada antes que Deus derrame sobre este mundo o cálice de Sua ira, “preparado, sem mistura” de misericórdia, para os ímpios (Ap.14:10). Há um justo Juiz que julgará com “balanças justas, efa justo e bato justo” (v.10), vindo recolher aqueles que aceitaram o Seu convite de graça e viveram piedosamente em Cristo Jesus. O Senhor tem sido longânimo (2Pe.3:9), aguardando um povo que esteja preparado para encontrá Lo. Diante das admoestações e exposições da Palavra de Deus por intermédio de Seus derradeiros atalaias, é necessário que haja um genuíno despertamento e vivo interesse pela salvação: “Que faremos, irmãos?” (At.2:37). O Espírito Santo, em Sua obra de reavivar a última igreja de Deus na Terra, tem apelado a cada coração: “Arrependei vos, pois, e convertei vos para serem cancelados os vossos pecados” (At.3:19). Esta é a boa obra que Ele começou e que deseja completar em nossa vida. Para isso, precisamos permitir que o nosso eu seja subjugado e Cristo assuma o lugar de primazia em nossa existência. Como Israel no passado foi orientado e advertido pelo ministério profético, possuímos hoje um rico acervo de Testemunhos inspirados, os escritos de Ellen G. White, que abrem os nossos olhos e ouvidos para ver e ouvir com riqueza de detalhes os preciosos tesouros da Bíblia. Foi nos revelado que os restantes fiéis dos últimos dias são “os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus” (Ap.12:17). E que “o testemunho de Jesus é o espírito da profecia” (Ap.19:10). Deus levantou a Igreja Adventista do Sétimo Dia não como um grupo fechado e exclusivista, mas como um movimento profético a fim de revelar ao mundo o caráter de Cristo e a brevidade de Seu retorno. Precisamos assumir o posto de nosso dever, dando um “Basta!” a tudo aquilo que tem nos afastado de cumprir com fidelidade a nossa missão. Precisamos almejar estar no lugar onde Deus habitará conosco e onde estaremos para sempre com o Senhor, “porque o tempo está próximo” (Ap.22:10). É hora de abandonarmos nossos gostos pessoais, egoísmo e vaidades, e erguermos o estandarte da cruz de Cristo perante um mundo que jaz em densas trevas. Que renúncias precisamos fazer e até quando durará a paciência de Deus diante de tanto sofrimento? Enquanto você e eu podemos estar desfrutando da liberdade de professar a nossa fé, muitos estão sendo perseguidos e até mortos pela opressão de homens maus, agentes do Maligno. Logo, do santuário, Jesus dirá: “Feito está” (Ap.16:17) e cessará a expiação “pela casa de Israel” (v.8). A pergunta é: Estamos, de fato, vigiando e orando, nos preparando para este momento? Agora é o tempo de obedecermos à palavra profética: “Buscai o bem e não o mal, para que vivais; e, assim, o Senhor, o Deus dos Exércitos, estará convosco, como dizeis” (Am.5:14). Vigiemos e oremos!
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Quando, pois, repartirdes a terra em herança, oferecereis uma oferta ao SENHOR, uma porção santa ...
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