#rpsp #primeiroDeus “Levanta Te, ó Deus, julga a Terra, pois a Ti compete a herança de todas as nações” (v.8). Em meio a uma geração corrupta e desleal, um clamor foi erguido. Como representantes da justiça do Senhor na Terra, os juízes de Israel julgavam em direta e ousada oposição ao direito que deveriam promover. Como “deuses” (v.1), tinham em suas mãos decidir as causas que lhes eram confiadas e dar ao povo o exímio testemunho da verdadeira justiça. Ao estender as mãos ao suborno, tomando “partido pela causa dos ímpios” (v.2), os juízes encolhiam as mãos para os aflitos e necessitados do povo, profanando a causa de Deus e lançando grande maldição sobre a nação. Como tateando “em trevas” (v.5), não entendiam que a maior e melhor recompensa não consiste nos lucros deste mundo, mas na dádiva divina de ser participante de Sua natureza ao atender as necessidades dos pequeninos irmãos. Interrogado pelos judeus e sob a ameaça de um apedrejamento, Jesus recitou as palavras do salmista: “Replicou lhes Jesus: Não está escrito na vossa lei: ‘Eu disse: sois deuses?’ Se Ele chamou deuses àqueles a quem foi dirigida a palavra de Deus, e a Escritura não pode falhar, então, dAquele a quem o Pai santificou e enviou ao mundo, dizeis: Tu blasfemas; porque declarei: sou Filho de Deus?” (Jo.10:34 36). Como justo Juiz, Jesus nos deixou o perfeito exemplo dos deveres a nós confiados. Pois todos temos responsabilidades uns para com os outros, não para julgar ou condenar, mas para zelar e amar. Foi por cair na armadilha de Satanás e endurecer o coração, que Caim questionou: “acaso, sou eu tutor de meu irmão?” (Gn.4:9). Se somos “todos filhos do Altíssimo” (v.6), a nossa vida deve revelar as Suas obras em amor e dedicação uns pelos outros, mas, principalmente, pela classe de pessoas indicadas por Jesus: “amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste” (Mt.5:44 45). Ser filho ou filha de Deus, portanto, não é simplesmente uma escolha, mas uma conquista, que pode ser gradual, lenta, porém, eficaz e plena, pela fé em Cristo Jesus. Destituídos de amor, somos incapazes de amar e insensíveis às necessidades alheias. Mas olhando para o Filho de Deus, a fonte de todo o amor, e contemplando a Sua vida completamente altruísta e Seu sacrifício perfeito, nEle somos “feitos justiça de Deus” (2Co.5:21). Então, movidos pelo amor e pelo poder do Espírito Santo, faremos “justiça ao fraco e ao órfão”, procederemos “retamente para com o aflito e o desamparado” (v.3). Socorreremos “o fraco e o necessitado” e os tiraremos “das mãos dos ímpios” (v.4). E muito em breve, ouviremos a voz da aprovação: “Vinde, benditos de Meu Pai!” (Mt.25:34). Vigiemos e oremos! Bom dia, filhos do Altíssimo! Rosana Garcia Barros