“Morreu, pois, Saul, e seus três filhos, e o seu escudeiro, e também todos os seus homens foram mortos naquele dia com ele” (v.6). O último capítulo de 1Samuel, a última batalha de Saul e o seu último suspiro. Que contraste desta guerra com a que vimos ontem! Deus foi misericordioso com Davi e não permitiu que ele fosse com os filisteus e assistisse o seu povo perecer. Sentindo se acuado, Saul pediu que seu escudeiro o matasse antes que isso acontecesse pelas mãos dos inimigos. Percebendo, porém, o temor de seu escudeiro, “Saul tomou da espada e se lançou sobre ela” (v.4). Saul e seus filhos tiveram seus corpos pendurados em um muro como troféus. O suicídio do rei de Israel foi comemorado pelos filisteus como “boas novas” na “casa dos seus ídolos e entre o povo” (v.9). Israel provou das consequências de um governo sem a bênção de Deus. Porém, uns “homens valentes se levantaram, e caminharam toda a noite, e tiraram o corpo de Saul e os corpos de seus filhos do muro” (v.12), dando um fim à humilhante divulgação da tragédia israelita. Que triste final do primeiro monarca de Israel! Terminou com suas armas num templo pagão e seu corpo hasteado como uma bandeira ensanguentada. Saul rejeitou o governo de Deus e seu governo o levou à sua destruição e de sua casa. Não havia mais espaço para o Senhor em sua vida. Na verdade, não havia mais espaço para ninguém que não fosse ele mesmo. Sua vida resumiu se em grandeza terrena e uma sina doentia de matar a Davi. Saul tinha tudo para ser um grande rei. Ele tinha Deus a seu favor e O rejeitou. Só que uma vida assim não se resume a ela mesma. Sempre vai afetar os mais próximos, principalmente a família. Enquanto todo o povo chorou e lamentou a morte do profeta Samuel, apenas uns poucos homens valentes sepultaram a Saul e a seus filhos. Como aqueles homens tiveram a coragem de dar um fim à vergonha de Israel, Deus precisa, hoje, de homens e mulheres valentes que sejam zelosos pelo nome do Senhor ainda que diante de situações vexatórias. Não fomos chamados para divulgar os pecados uns dos outros, mas para defender a causa de Deus independente dos erros humanos de percurso. A vida é um dom de Deus. A morte é o salário do pecado. Enquanto a vida é um presente, a morte é um pagamento. Saul recebeu exatamente o salário que merecia, por recusar o presente que não merecia. E nós? Qual é a nossa escolha, hoje? Vida ou morte? Presente ou pagamento? Divulgar a queda do irmão ou ter a coragem de dar um ponto final à vergonha alheia? Há somente dois caminhos e uma só decisão. Vê que o Senhor nos propõe, “hoje, a vida e o bem, a morte e o mal” (Dt.30:15). O desejo de Deus para cada um de nós é este: “Escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência, amando o Senhor, teu Deus, dando ouvidos à Sua voz e apeganto te a Ele; pois, disto depende a tua vida e a tua longevidade” (Dt.30:19 20). Escolha Jesus, escolha a vida! Vigiemos e oremos! Feliz sábado, valentes do Senhor! Rosana Garcia Barros
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