- Atos dos Apóstolos IV. O Ministério de Paulo
Última Carta de Paulo
Capítulo: 048 049050
Pág. 501
que sejam idôneos para também ensinarem os outros. Sofre pois, comigo, as aflições como bom soldado de Jesus Cristo." II Tim 2:1.
O verdadeiro ministro de Deus não se esquiva a trabalhos ou responsabilidades. Da Fonte que nunca decepciona aos que sinceramente buscam o poder divino, tira ele fortaleza que o capacita a enfrentar e vencer a tentação, e a executar as tarefas que Deus sobre ele coloca. A natureza da graça que recebe, amplia sua capacidade para conhecer a Deus e a Seu Filho. Sua alma se expande num desejo anelante de fazer para o Mestre trabalho aceitável. E enquanto avança na vereda cristã, torna-se forte "na graça que há em Cristo Jesus". II Tim 2:1. Esta graça dá-lhe o poder de ser fiel testemunha das coisas que ouviu. Ele não despreza ou negligencia o conhecimento que recebeu de Deus, mas transmite esse conhecimento a homens fiéis, os quais por sua vez ensinam a outros.
Nesta sua última carta a Timóteo, Paulo expôs perante o obreiro mais jovem um alto ideal, apontando os deveres que sobre ele impendiam como ministro de Cristo. "Procura", escreve o apóstolo, "apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade." "Foge também dos desejos da mocidade; e segue a justiça, a fé, a caridade, e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor. E rejeita as questões loucas, e sem instrução, sabendo que produzem contendas. E ao servo do Senhor não convém contender, mas sim ser manso para com todos, apto para ensinar, sofredor; instruindo com mansidão os que resistem, a ver se porventura Deus