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Conselhos para a Igreja
LivrosAutor: Ellen White
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Os links abaixo estão disponiveis com permissão do Ellen G. White Estate em Silver Spring, Maryland, EUA.

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Não havia qualquer confusão na mente do profeta, nenhuma questão referente à revelação dada durante as horas da noite, pois as circunstâncias que a cercavam tornavam claro que era uma instrução vinda de Deus.

Outras vezes, as visões foram dadas enquanto a Sra. White estava orando, falando ou escrevendo, sem nenhum aviso prévio, a não ser uma breve pausa se ela estivesse falando ou orando publicamente. Ela escreveu certa vez:

“Enquanto em fervorosa oração, perdi a noção de tudo o que se passava ao meu redor: o ambiente se encheu de luz e ouvi uma mensagem dirigida a uma assembléia que parecia ser a da Associação Geral.”

Das muitas visões dadas à Sra. White durante seu extenso ministério de setenta anos, a mais longa durou quatro horas e a mais curta apenas um breve momento. Freqüentemente elas duravam meia hora ou um pouco mais. Porém, não se pode estabelecer uma regra que se aplique a todas as visões, por isso Paulo escreveu: “Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas ...”. Hebreus 1:1.

A luz era dada ao profeta mediante visões, mas ele não as escrevia enquanto em transe. Sua obra não era de cunho mecânico. Exceto em raras ocasiões, o Senhor não lhe dava as palavras exatas a empregar, nem o anjo guiava a mão do profeta para registrá-las. Com sua mente iluminada pelas visões, o profeta falava ou escrevia as palavras que comunicavam luz e instrução ao povo, de forma oral ou escrita.

Podemos perguntar como a mente do profeta era iluminada, como ele obtinha a informação e instrução que devia comunicar ao povo? Assim como nenhuma regra pode ser estabelecida para a concessão das visões, da mesma forma nenhuma norma pode ser fixada para orientar a maneira como o profeta recebe a mensagem inspirada. No entanto, em cada caso havia uma experiência real que fazia indelével impressão na mente do profeta. Do mesmo modo que o que vemos e experimentamos faz impressão mais profunda em nossa mente do que aquilo que ouvimos, assim também as representações aos profetas, nas quais eles pareciam testemunhar acontecimentos dramáticos, realizam impressões mais duradouras e profundas em seu pensamento. A Sra. White escreveu: “Minha atenção é frequentemente dirigida a cenas que ocorrem na Terra. Às vezes sou levada para o futuro distante e me é mostrado o que vai acontecer. Então, mais uma vez, são-me reveladas coisas que aconteceram no passado.”

Disso se torna evidente que Ellen White via esses eventos ocorrerem como se fosse uma testemunha ocular. Eles eram reapresentados a ela em visão e assim causavam profunda impressão em sua mente.

Outras vezes parecia-lhe estar verdadeiramente tomando parte na cena apresentada, parecendo-lhe sentir, ver, ouvir e atender, quando, em realidade, não o estava; mas sua mente era profunda e indelevelmente impressionada. Sua primeira visão (apresentada no próximo capítulo deste livro) é um exemplo disso.

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