- Cristo Triunfante 6. Junho — Reis e profetas
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Experimenta, peço-te, os teus servos dez dias; e que se nos dêem legumes a comer e água a beber... e, segundo vires, age com os teus servos. Daniel 1:12, 13.
Daniel colocou-se numa relação correta para com Deus e as circunstâncias e oportunidades externas. Fora levado como cativo para a Babilônia e, com outros, colocado sob treinamento, para ser preparado para um lugar na corte do rei. Seu alimento e bebida lhe foram determinados, mas lemos que ele decidiu não contaminar-se com as iguarias do rei nem com o vinho que este bebia.
Ao dar esse passo, Daniel não agiu temerariamente. ... Daniel disse ao cozinheiro-chefe, que fora encarregado de cuidar dele e de seus companheiros: "Experimenta os teus servos... No fim dos dez dias, a sua aparência era melhor; estavam eles mais robustos do que todos os jovens que comiam da finas iguarias do rei." Daniel 1:12-15. ...
Tendo feito isso, Daniel e seus companheiros fizeram ainda mais. Não escolheram como amigos aqueles que eram agentes do príncipe das trevas. Não se uniram à multidão para praticar o mal. Conquistaram a amizade do cozinheiro-chefe e não houve atrito entre eles. Procuraram-no para pedir conselhos e, ao mesmo tempo, instruíram-no através da sabedoria de sua conduta.
Era propósito de Deus que esses jovens se tornassem canais de luz no reino da Babilônia. Satanás estava decidido a derrotar esse propósito. Atuou sobre a mente dos jovens que se haviam recusado a ser representantes de Deus, levando-os a ter ciúme de Daniel e seus companheiros. Por sugestão de Satanás, fizeram planos para enredar aqueles que estavam conseguindo um avanço tão rápido e resoluto no conhecimento. ...
Satanás estava procurando tramar-lhes a destruição. ... Fizeram eles um fiel estudo da Palavra de Deus a fim de que pudessem conhecer a vontade divina. Pela fé, creram que Aquele a quem serviam lhes comunicaria a Sua vontade, e em resposta a sua fé Deus lhes abriu a Sua Palavra. ... Fizeram da Palavra de Deus o seu livro didático, considerando-o como o fundamento sobre o qual deviam edificar o caráter. Tinham apenas o Antigo Testamento. ...
Satanás com freqüência lançava sua sombra no caminho deles, para obscurecer-lhes a percepção quanto à luz divina e nublar sua fé e confiança em Deus. Mas eles não cederam e o Senhor lhes concedeu sabedoria e poder para com Ele prevalecer em oração. — Carta 34, 1900.