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O Desejado de Todas as Nações
LivrosAutor: Ellen White
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Os links abaixo estão disponiveis com permissão do Ellen G. White Estate em Silver Spring, Maryland, EUA.

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foram mitigadas. O cumprimento da missão para cujo desempenho deixara o Céu, fortalecia o Salvador para Seus labores, sobrepondo-O às necessidades humanas. Ministrar a uma alma faminta e sedenta da verdade era-Lhe mais grato que comer ou beber. Constituía um conforto, um refrigério para Ele. A beneficência era a vida de Sua alma.

Nosso Redentor tem sede de reconhecimento. Tem fome da simpatia e do amor daqueles que comprou com Seu próprio sangue. Anela com inexprimível desejo que venham a Ele e tenham vida. Como a mãe espreita o sorriso de reconhecimento de seu filhinho, o qual lhe revela o alvorecer da inteligência, assim está Cristo atento à expressão de grato amor que revela haver começado a vida espiritual na alma.

A mulher enchera-se de alegria ao escutar as palavras de Cristo. A maravilhosa revelação fora quase demasiado forte para ela. Deixando o cântaro, voltou à cidade, para levar a outros a mensagem. Jesus sabia porque ela se fora. O cântaro esquecido revelava eloqüentemente o efeito de Suas palavras. O veemente desejo de sua alma era obter a água da vida; e olvidou seu objetivo em ir ao poço, esquecendo a sede do Salvador, que se propusera satisfazer. Coração transbordante de alegria, apressou-se em ir comunicar a outros a preciosa luz que recebera.

"Vinde, vede um Homem que me disse tudo quanto tenho feito", disse ela aos homens da cidade. "Porventura não é este o Cristo?" Suas palavras tocaram o coração deles. Havia em sua fisionomia expressão nova, uma transformação em todo o seu aspecto. Despertou-se-lhes o interesse em ver a Jesus. "Saíram pois da cidade, e foram ter com Ele." João 4:29 e 30.

Jesus, ainda sentado à borda do poço, pôs-Se a olhar para os campos de trigo que se estendiam diante dEle, seu delicado verdor banhado pelos dourados raios do Sol. Chamando a atenção dos discípulos para a cena, serviu-Se dela como de um símbolo: "Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Eis que Eu vos digo: Levantai os vossos olhos, e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa." E olhava, enquanto assim dizia, aos grupos que se vinham dirigindo ao poço. Faltavam quatro meses para a ceifa do cereal; havia, entretanto, uma colheita pronta para o ceifeiro.

"O que ceifa", disse, "recebe galardão, e ajunta fruto para a vida eterna; para que, assim o que semeia como o que ceifa,

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