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O Desejado de Todas as Nações
LivrosAutor: Ellen White
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Os links abaixo estão disponiveis com permissão do Ellen G. White Estate em Silver Spring, Maryland, EUA.

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dispostos a ser qualquer coisa e a não ser nada, contanto que façamos um serviço de amor para o Mestre. Regozijar-nos-emos em levar a cruz após Cristo, suportar a prova, a vergonha ou a perseguição por amor dEle.

"Nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e não agradar a nós mesmos." Rom. 15:1. Nenhuma alma que creia em Cristo, embora seja fraca a sua fé, e seus passos vacilantes como os de uma criancinha, deve ser desconsiderada. Por tudo que nos confere vantagem sobre outros – seja educação e refinamento, seja nobreza de caráter, educação cristã ou experiência religiosa – achamo-nos em dívida para com os menos favorecidos; e, o quanto estiver ao nosso alcance, cumpre-nos ajudá-los. Se somos fortes, devemos sustentar as mãos do fraco. Anjos de glória, que contemplam continuamente a face do Pai no Céu, regozijam-se em servir aos Seus pequeninos. Almas trementes, com muitos objetáveis traços de caráter, são seu particular encargo. Os anjos se acham sempre presentes onde mais necessários são, ao lado dos que têm a mais dura batalha a combater contra o próprio eu, e cujo ambiente é o mais desanimador. E neste ministério hão de cooperar os verdadeiros seguidores de Cristo.

Se um desses pequeninos for vencido, e cometer uma falta contra vós, é vosso trabalho então buscar restaurá-lo. Não espereis que ele faça o primeiro esforço para a reconciliação. "Que vos parece?" disse Jesus. "Se algum homem tiver cem ovelhas, e uma delas se desgarrar, não irá pelos montes, deixando as noventa e nove, em busca da que se desgarrou? E, se porventura a acha, em verdade vos digo que maior prazer tem por aquela do que pelas noventa e nove que não se desgarraram. Assim também não é vontade de vosso Pai que está nos Céus, que um destes pequeninos se perca." Mat. 18:12-14.

Em espírito de mansidão, "olhando por ti mesmo, para que não sejas também tentado" (Gál. 6:1), vai ter com o que está em falta, e "repreende-o entre ti e ele só" Mat. 18:15. Não o exponhas à vergonha, contando sua falta aos outros, nem desonres a Cristo tornando público o pecado ou o erro de uma pessoa que Lhe usa o nome. Muitas vezes, a verdade deve ser francamente dita ao que está em erro; ele deve ser levado a ver esse erro, para que se emende. Mas não te compete julgar nem condenar. Não faças tentativas de justificação própria. Sejam todos os teus esforços no sentido de o restabelecer. Exige o mais delicado tato, a mais fina sensibilidade, o tratamento das feridas da alma. Unicamente o amor emanado da Vítima do Calvário pode aí ser eficaz. Trate o irmão com piedosa ternura o outro irmão, sabendo que, se for bem-sucedido, "salvará da morte uma alma", e "cobrirá uma multidão de pecados". Tia. 5:20.

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