avatar
O Desejado de Todas as Nações
LivrosAutor: Ellen White
InstalarEnglish
Os links abaixo estão disponiveis com permissão do Ellen G. White Estate em Silver Spring, Maryland, EUA.

Ler Audio pdf epub mobi EWG CPB

Pág. 441

Mas mesmo esse esforço poderá ser infrutífero. Então, disse Jesus, "leva ainda contigo um ou dois". Mat. 18:16. Talvez sua influência unida prevaleça onde a do primeiro fora mal-sucedida. Não sendo partes na questão, estarão mais aptos a agir com imparcialidade, e isso dará a sua opinião mais peso diante do que se acha em falta.

Se ele não os atender, então, e só então, o assunto deve ser levado perante o inteiro corpo de crentes. Que os membros da igreja, como representantes de Cristo, se unam em oração e amoráveis súplicas para que o ofensor seja restaurado. O Espírito Santo falará por meio de Seus servos, pleiteando com o errante para voltar para Deus. O apóstolo Paulo, falando por inspiração, diz: "Como se Deus por nós rogasse. Rogamo-vos pois da parte de Cristo que vos reconcilieis com Deus." II Cor. 5:20. Aquele que rejeita esta unida tentativa, rompeu o laço que o ligava a Cristo, separando-se assim da sociedade da igreja. Daí em diante, disse Jesus, "considera-o como um gentio e publicano". Mas a ele não se deve olhar como separado da misericórdia de Deus. Não seja desprezado ou negligenciado por seus antigos irmãos, mas tratado com ternura e compaixão, como uma das ovelhas perdidas a quem Cristo ainda está buscando trazer para o aprisco.

As instruções de Cristo quanto ao tratamento dos transviados repetem, de maneira mais específica, o ensino dado a Israel por intermédio de Moisés: "Não aborrecerás a teu irmão no teu coração; não deixarás de repreender o teu próximo, e não levarás sobre ti o pecado por causa dele." Lev. 19:17. Isto é, se alguém negligencia o dever que lhe é imposto por Cristo, de procurar restabelecer os que se acham em erro e pecado, torna-se participante do pecado. Somos tão responsáveis por males que poderíamos haver reprimido, como se fôssemos nós mesmos culpados da ação. "Mas é ao que procedeu mal mesmo que nos cumpre apresentar o erro. Não devemos fazer disso assunto de comentários e críticas entre nós; nem mesmo depois de isso haver sido comunicado à igreja, achamo-nos na liberdade de o repetir aos outros. O conhecimento das faltas dos cristãos só servirá de pedra de tropeço para o mundo incrédulo; e, demorando-nos sobre essas coisas, só nos fazemos mal; pois é pela contemplação que somos transformados. Ao procurarmos corrigir os erros de um irmão, o Espírito de Cristo nos levará a resguardá-lo quanto possível até da crítica dos próprios irmãos, quanto mais de censura do mundo incrédulo. Nós mesmos somos falíveis, e necessitamos da piedade e do perdão de Cristo, e da mesma maneira que desejamos que nos trate, pede-nos que nos tratemos uns aos outros.

Página: 440442

Disponível também pela CPB