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O Desejado de Todas as Nações
LivrosAutor: Ellen White
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Os links abaixo estão disponiveis com permissão do Ellen G. White Estate em Silver Spring, Maryland, EUA.

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diziam: "É este"; outros: "Parece-se com ele." Mas o que recebera a grande bênção pôs termo à questão dizendo: "Sou eu." João 9:9. Falou-lhes então de Jesus, contando-lhes como o curara, e eles perguntaram: "Onde está Ele?" Respondeu: "Não sei." João 9:12.

Levaram-no então perante o conselho dos fariseus. Novamente foi interrogado o homem acerca da maneira por que recebera a vista. "Pôs-me lodo sobre os olhos, lavei-me, e vejo. Então alguns dos fariseus diziam: Este homem não é de Deus; pois não guarda o sábado." João 9:15 e 16. Os fariseus esperavam fazer Jesus parecer um pecador, não sendo assim o Messias. Não sabiam que fora Aquele que fizera o sábado e conhecia todas as obrigações para com o mesmo, quem curara o cego. Aparentavam admirável zelo pela observância do sábado e, no entanto, estavam planejando matar nesse mesmo dia. Muitos, porém, foram grandemente agitados ao ouvir esse milagre, e ficaram convencidos de que Aquele que abrira os olhos do cego não era um homem comum. Em resposta à acusação de ser Jesus um pecador por não guardar o sábado, disseram: "Como pode um homem pecador fazer tais sinais?"

Outra vez apelaram os rabinos para o cego: "Tu que dizes dAquele que te abriu os olhos? E ele respondeu: Que é profeta." João 9:16 e 17. Os fariseus declararam então que ele não nascera cego nem recebera a vista. Chamaram seus pais e perguntaram-lhes: "É este o vosso filho que vós dizeis ter nascido cego?" João 9:17.

Ali estava o próprio homem, afirmando que nascera cego e que a vista lhe fora restaurada; mas os fariseus preferiam negar a prova de seus próprios sentidos, a admitir que se achavam em erro. Tão poderoso é o preconceito, tão tortuosa a justiça farisaica!

Restava ainda uma esperança aos fariseus – intimidar os pais do homem. Com aparente sinceridade, disseram: "Como pois vê agora?" Os pais temiam comprometer-se; pois se declarara que quem quer que reconhecesse Jesus como o Cristo, seria "expulso da sinagoga" (João 9:19 e 22); isto é, excluído da sinagoga por trinta dias. Durante esse período, nenhuma criança poderia ser circuncidada, nem morto pranteado, na casa do ofensor. A sentença era considerada grande calamidade; e, se deixasse de produzir arrependimento, seguir-se-ia uma pena muito mais rigorosa. A grande obra, em favor de seu filho, levara a convicção aos pais, todavia responderam: "Sabemos que este é nosso filho, e que nasceu cego; mas como agora vê, não sabemos; ou quem lhe tenha aberto os

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