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Patriarcas e Profetas
LivrosAutor: Ellen White
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Balaão
Capítulo: 039 040041
Pág. 443

se compenetram, quanto deveriam, da pecaminosidade de maltratar os animais, ou deixá-los sofrer pela negligência. Aquele que criou o homem fez os animais irracionais também, "e as Suas misericórdias são sobre todas as Suas obras". Sal. 145:9. Os animais foram criados para servirem ao homem, mas este não tem direito de causar-lhes dor com tratamento rude, ou cruel exigência.

É por causa do pecado do homem que "toda a criação geme e está juntamente com dores de parto". Rom. 8:22. O sofrimento e a morte foram assim impostos não somente ao gênero humano, mas aos animais. Certamente, pois, ao homem toca procurar aliviar o peso do sofrimento que sua transgressão acarretou sobre as criaturas de Deus, em vez de aumentá-lo. Aquele que maltrata os animais porque os tem em seu poder, é tão covarde quanto tirano. A disposição para causar dor, quer seja ao nosso semelhante quer aos seres irracionais, é satânica. Muitos não compreendem que sua crueldade haja de ser conhecida, porque os pobres animais mudos não a podem revelar. Mas, se os olhos desses homens pudessem abrir-se como os de Balaão, veriam um anjo de Deus, em pé, como testemunha, para atestar contra eles no tribunal celestial. Um relatório sobe ao Céu, e aproxima-se o dia em que se pronunciará juízo contra os que maltratam as criaturas de Deus.

Quando viu o mensageiro de Deus, Balaão exclamou aterrorizado: "Pequei, porque não soube que estavas neste caminho para te opores a mim; e agora, se parece mal aos teus olhos, tornar-me-ei." Núm. 22:34. O Senhor permitiu-lhe prosseguir em sua viagem, mas deu-lhe a entender que suas palavras seriam dirigidas pelo poder divino. Deus queria dar prova a Moabe que os hebreus estavam sob a guarda do Céu; e isto Ele fez de modo eficaz quando lhes mostrou quão impotente era Balaão mesmo para proferir uma maldição contra eles, sem permissão divina.

O rei de Moabe, sendo informado da aproximação de Balaão, saiu com grande acompanhamento às fronteiras do reino, para o receber. Quando se mostrou admirado com a demora de Balaão, em vista das ricas recompensas que o esperavam, a resposta do profeta foi: "Eis que eu tenho vindo a ti; porventura poderei eu agora de alguma forma falar alguma coisa? a palavra que Deus puser na minha boca essa falarei." Núm. 22:38. Balaão lamentava grandemente esta restrição; temia que seu propósito não pudesse efetuar-se, porque o poder dirigente do Senhor estava sobre ele.

Com grande pompa, o rei com os principais dignitários de seu

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