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Patriarcas e Profetas
LivrosAutor: Ellen White
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a beleza da santidade e a recompensa certa da conduta correta, o hediondo caráter do pecado e a certeza de seus terríveis resultados, não são gravados na mente dos jovens. Maus companheiros acham-se a instruir os jovens no caminho do crime, dissipação e licenciosidade.

Não há algumas lições que os educadores de nosso tempo possam com proveito aprender das antigas escolas dos hebreus? Aquele que criou o homem proveu as coisas necessárias para o seu desenvolvimento no corpo, no espírito e na alma. Daí, o êxito real na educação depende da fidelidade com que os homens executam o plano do Criador.

O verdadeiro objetivo da educação é restaurar a imagem de Deus na alma. No princípio Deus criou o homem à Sua semelhança. Dotou-o de nobres qualidades. Sua mente era bem equilibrada, e todas as faculdades de seu ser estavam em harmonia entre si. Mas a queda e seus efeitos perverteram estes dons. O pecado mareou e quase obliterou a imagem de Deus no homem. Foi para restaurar a mesma que se concebera o plano da salvação, e se concedera ao homem um tempo de graça. Levá-lo novamente à perfeição em que a princípio fora criado – é o grande objetivo da vida, objetivo este que constitui a base de todos os outros. É o trabalho dos pais e professores, na educação da juventude, cooperar com o propósito divino; e, assim fazendo, são "cooperadores de Deus". I Cor. 3:9.

Todas as variadas aptidões que os homens possuem – de espírito, alma e corpo – são-lhes por Deus dadas a fim de serem empregadas de tal maneira que atinjam o mais elevado grau possível de perfeição. Mas esta não pode ser uma cultura egoísta e exclusiva; pois o caráter de Deus, cuja semelhança devemos receber, é benevolência e amor. Cada faculdade, cada atributo de que o Criador nos dotou, deve ser empregado para a Sua glória, e para o reerguimento de nossos semelhantes. E neste emprego encontra-se o seu exercício mais puro, mais nobre e mais feliz.

Se a este princípio fosse dada a atenção que a importância do mesmo reclama, haveria uma modificação radical em alguns dos métodos usuais de educação. Em vez de apelar para o orgulho e para a ambição egoísta, acendendo um espírito de rivalidade, esforçar-se-iam os professores por despertar o amor pela bondade, verdade e beleza – por suscitar o desejo de perfeição. O estudante procuraria o desenvolvimento em si dos dons de Deus, não para sobrepujar aos outros, mas para cumprir o propósito

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