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Patriarcas e Profetas
LivrosAutor: Ellen White
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registrada, com a ordem: "Apagarás a memória de Amaleque de debaixo do céu; não te esqueças." Deut. 25:19. Por quatrocentos anos a execução desta sentença fora adiada; mas os amalequitas não se desviaram de seus pecados. O Senhor sabia que este povo ímpio eliminaria da terra, se possível fora, o Seu povo e o Seu culto. Agora era chegada a ocasião para ser executada a sentença, durante tanto tempo retardada.

A paciência que Deus tem exercido para com os ímpios, torna audazes os homens na transgressão; mas o seu castigo não será menos certo e terrível por ser tanto tempo retardado. "O Senhor Se levantará como no monte de Perazim, e irará, como no vale de Gibeom, para fazer a Sua obra, a Sua estranha obra, e para executar o Seu ato, o Seu estranho ato." Isa. 28:21. Para o nosso misericordioso Deus, o ato de punir é um ato estranho. "Vivo Eu, diz o Senhor Jeová, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva." O Senhor é "misericordioso e piedoso, tardio em iras e grande em beneficência e verdade; … que perdoa a iniqüidade, e a transgressão, e o pecado". Ezeq. 33:11. Contudo Ele "ao culpado não tem por inocente". Êxo. 34:6 e 7. Conquanto Ele não Se deleite na vingança, executará juízo sobre os transgressores de Sua lei. É obrigado a fazer isto, para preservar os habitantes da Terra da depravação e ruína totais. A fim de salvar alguns deverá Ele eliminar os que se tornaram endurecidos no pecado. "O Senhor é tardio em irar-Se, mas grande em força, e ao culpado não tem por inocente." Naum 1:3. Por meio de terríveis coisas em justiça, reivindicará Ele a autoridade de Sua lei espezinhada. E o próprio fato de Sua relutância em executar justiça, testifica da enormidade dos pecados que reclamam os Seus juízos, e severidade da paga que aguarda ao transgressor.

Mas, ao mesmo tempo em que infligia o juízo, Deus Se lembrava da misericórdia. Os amalequitas deviam ser destruídos, mas os queneus, que habitavam entre eles, foram poupados. Este povo embora não estivesse inteiramente livre da idolatria, eram adoradores de Deus, e mantinham amistosas relações com Israel. Dessa tribo era o cunhado de Moisés, Hobabe, que acompanhara os israelitas em suas viagens através do deserto, e, pelo seu conhecimento do território, prestara-lhes valioso auxílio.

Desde a derrota dos filisteus em Micmas, Saul tinha feito guerra contra Moabe, Amom e Edom, e contra os amalequitas e filisteus; e, para onde quer que volvesse suas armas, ganhava novas

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