- Profetas e Reis II. Profetas do Reino do Norte
Pág. 298
As profecias de juízo pronunciadas por Amós e Oséias foram acompanhadas por predição de glória futura. Às dez tribos, desde muito, rebeldes e impenitentes, não foi dada nenhuma promessa de completa restauração de seu anterior domínio na Palestina. Até o fim do tempo eles deviam ser "errantes entre as nações". Mas por intermédio de Oséias foi dada uma profecia que punha perante eles o privilégio de ter uma parte na restauração final que deve ser feita para o povo de Deus no fim da história da Terra, quando Cristo aparecerá como Rei dos reis e Senhor dos senhores. "Por muitos dias", o profeta declarou, as dez tribos deviam ficar "sem rei, e sem príncipe, e sem sacrifício, e sem estátua, e sem éfode ou terafim". "Depois", continuou o profeta, "tornarão os filhos de Israel, e buscarão ao Senhor seu Deus, e a Davi, seu rei; e temerão ao Senhor, e a Sua bondade, no fim dos dias." Osé. 3:4 e 5.
Em linguagem simbólica Oséias põe perante as dez tribos o plano de Deus de restauração em favor de toda a alma penitente que se unisse com Sua igreja na Terra, as bênçãos asseguradas a Israel nos dias de sua lealdade a Ele na terra prometida. Referindo-se a Israel como aquele a quem Ele ansiava por mostrar misericórdia, o Senhor declarou: "Eis que Eu a atrairei, e a levarei para o deserto, e lhe falarei ao coração. E lhe darei as suas vinhas dali, e o vale de Acor, por porta de esperança; e ali cantará, como nos dias de sua mocidade, e como no dia em que subiu da terra do Egito. E acontecerá naquele dia, diz o Senhor, que Me chamarás: Meu