- Profetas e Reis V. Na Terra dos Pagãos
Na Corte de Babilônia
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para nomes que representavam divindades caldéias. Grande significação era atribuída aos nomes dados pelos pais hebreus a seus filhos. Freqüentemente representavam traços de caráter que os pais desejavam ver desenvolvidos no filho. O príncipe a cujo cargo foram os jovens cativos colocados "lhes pôs outros nomes, a saber: a Daniel pôs o de Beltessazar, e a Hananias o de Sadraque, e a Misael o de Mesaque, e Azarias o de Abede-Nego". Dan. 1:7.
O rei não compeliu os jovens hebreus a renunciarem sua fé em favor da idolatria, mas esperava alcançar isto gradualmente. Dando-lhes nomes significativos de idolatria, levando-os diariamente a íntima associação com costumes idólatras e sob a influência de sedutores ritos do culto pagão, ele esperava induzi-los a renunciar à religião de sua nação e unir-se ao culto dos babilônios.
Logo no princípio de sua carreira veio-lhes uma decisiva prova de caráter. Fora determinado que eles comessem o alimento e bebessem o vinho que se servia na mesa do rei. Nisto o rei pensava dar-lhes uma expressão do seu favor e sua solicitude pelo bem-estar deles. Mas como uma porção do alimento era oferecida aos ídolos, o alimento da mesa do rei era consagrado à idolatria; e quem deles participasse seria considerado como estando a oferecer homenagens aos deuses de Babilônia. A tal homenagem a lealdade de Daniel e seus companheiros a Jeová lhes proibiu de participar. A simples simulação de haver comido o alimento ou bebido o vinho seria uma negação de sua fé. Proceder assim era enfileirar-se ao lado do paganismo e desonrar os princípios da lei de Deus.