- Testemunhos Seletos 1
Dízimos e ofertas
Capítulo: 072 073074
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Empregam os meios de que dispõem em coisas temporais e não nas eternas. O coração ambiciona mais recursos. Deus os tornou depositários de Sua lei, de modo que deixassem brilhar para os outros a luz que tão generosamente lhes foi concedida. Mas têm por tal forma acrescentado os próprios cuidados e ansiedades, que não têm tempo de beneficiar a outros com sua influência, de conversar com os vizinhos, de orar com eles e por eles, e procurar trazê-los ao conhecimento da verdade.
Esses homens são responsáveis pelo bem que poderiam fazer, mas se desculpam por causa de cuidados e encargos mundanos que lhes obscurecem a mente e absorvem as afeições. Almas por quem Cristo morreu poderiam ser salvas por seus esforços pessoais e um piedoso exemplo. Almas preciosas se acham a perecer por falta da luz que Deus deu aos homens para que se refletisse na vereda dos outros. A preciosa luz, no entanto, é oculta sob o alqueire, e não ilumina os que estão na casa.
A parábola dos talentos
Todo homem é um mordomo de Deus. A cada um confiou o Mestre Seus meios; mas os homens pretendem que esses meios são propriedade sua. Diz Cristo: "Negociai até que Eu venha." Lucas 19:13. Vem o tempo em que Cristo exigirá o Seu com os juros. Dirá a cada um de Seus mordomos: "Dá contas da tua mordomia." Lucas 16:2. Os que esconderam o dinheiro de seu Senhor em um lenço na terra, em vez de dá-lo aos banqueiros, e os que esbanjaram o dinheiro de seu Senhor gastando-o em coisas desnecessárias, em vez de pô-lo a render empregando-o em Sua causa, não receberão a aprovação do Mestre, mas decisiva condenação. O servo inútil da parábola levou de volta o único talento a Deus, e disse: "Senhor, eu conhecia-Te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste; e, atemorizado, escondi na terra o Teu talento; aqui tens o que é Teu." O Senhor pega-lhe nas palavras: "Mau e negligente servo; sabes que