#rpsp #PrimeiroDeus #reavivadospsp “Vinde, pois, e arrazoemos, diz o Senhor; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã” (v.18). A partir de hoje, iniciamos uma jornada pelos livros dos profetas antigos, a começar pelo livro do profeta Isaías. Em quatro dinastias do reino de Judá, Isaías foi a principal voz profética, através de duras repreensões, apelos comoventes e um ministério desafiador. O significado do seu nome, “O Senhor salva”, indica a finalidade de seu ministério profético. Escolhido para declarar as palavras de Deus em tempos de grande decadência espiritual, veremos que o chamado de Isaías e seus escritos compõem um todo harmônico que inicia com uma repreensão aos que praticam uma falsa religião (v.4) e termina com o juízo que os aguarda (Is.66:4); que também inicia com um convite aos que se arrependem (v.18) e termina com a recompensa eterna aos fiéis (Is.66:22). Há uma glória que envolve este livro em seus 66 capítulos. É uma mensagem que em todo o tempo aponta para a redenção. É uma verdade dita com a autoridade que faz tremer a frágil estrutura humana, revelando a nossa necessidade de estarmos firmados sobre alicerce inabalável (Mt.7:24). É uma clara e severa repreensão que indica uma grave condição enferma do povo de Deus e o teor hipócrita de uma adoração baseada em rituais e cerimônias. É a voz do Senhor a todos: “Ouvi, ó céus, e dá ouvidos, ó terra, porque o Senhor é quem fala” (v.2). Mais do que uma profecia dada por um profeta ao antigo Judá, este livro é a voz de Deus em uma mensagem contemporânea. Como Laodiceia, os filhos de Judá estavam mergulhados nas águas mornas de uma religião de aparências. Frequentavam o templo, ofereciam sacrifícios, observavam as festas e os sábados, faziam orações, mas estavam completamente destituídos de poder. Enquanto ostentavam a posição de povo eleito de Deus, Deus rejeitava suas “ofertas vãs” (v.13), assim como as práticas religiosas vazias dos laodiceanos Lhe provocam náuseas (Ap.3:16). Comparada a Sodoma e Gomorra, a nação judaica permaneceria em seu estado de inércia e de torpor se o Senhor não tivesse Se manifestado por intermédio de Seus servos, os profetas. Veremos no capítulo seis deste livro que Isaías não foi escolhido por capacitação, mas pela humildade de quem se entregou a serviço de Deus. O convite da graça é estendido a nós, hoje, com a mesma força e providência a Judá oferecidas. A purificação é um processo que acontece de dentro para fora. Ela acontece no coração e se manifesta nas atitudes. O povo precisava se humilhar diante de Deus, para então andar em retidão diante dos homens. As obras do bem descritas neste capítulo (v.17) também apontam para as obras mencionadas por Jesus Se referindo aos salvos em Sua segunda vinda: “Porque tive fome, e Me destes de comer; tive sede, e Me destes de beber; era forasteiro, e Me hospedastes; estava nu, e Me vestistes; enfermo, e Me visitastes; preso, e fostes ver Me” (Mt.25:35 36). Amados, através do estudo deste precioso livro descobriremos os tesouros do Céu que Deus deseja nos dar. Eu creio que estamos vivendo o sublime privilégio de fazer parte da última geração deste mundo de pecado. Não demora, e o nosso Salvador virá! Examinemos este livro como se disso dependesse o nosso destino eterno. Enquanto muitos se degladiam e declaram estar com a razão, busquemos nas Escrituras o único conhecimento que nos oferece a única razão de nossa existência: a nossa salvação (v.27). Enquanto a maioria insiste em oferecer sacrifícios imprestáveis (v.11), que o Espírito Santo nos ensine a oferecer a Deus o que Ele deseja: “Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus” (Sl.51:17). Vigiemos e oremos! Feliz sábado, “os que se arrependem” (v.27)! Rosana Garcia Barros