“Disse, pois, Jônatas ao seu escudeiro: Vem, passemos à guarnição destes incircuncisos; porventura, o Senhor nos ajudará nisto, porque para o Senhor nenhum impedimento há de livrar com muitos ou com poucos” (v.6). O relato de hoje envolve pai e filho. Enquanto Saul permanecia parado com seiscentos soldados, Jônatas formou uma “dupla missionária”. Somente ele e seu fiel escudeiro avançaram em direção às tropas inimigas. A fé que movia o coração de Jônatas encorajou o seu companheiro. O encorajamento deu certo e ambos seguiram, confiantes na guia divina. O sinal da vitória lhes foi dado por Deus, e, com bravura e engenhosidade, surpreenderam aquela primeira guarnição de filisteus de modo que “até a terra se estremeceu” (v.15). Deus agiu tão poderosamente naquele episódio, que todos sentiram o impacto do “terror de Deus” (v.15). Saul ficou tão desorientado, que dava ordens e depois as desfazia. Houve um verdadeiro tumulto e até o povo que havia se escondido começou a sair e também perseguir “de perto na peleja” (v.22). Agora, imaginem passar por tamanha aflição e desgaste físico e ter que ficar em jejum. Na verdade não era um jejum, e sim mais uma ordem sem cabimento de Saul. Um juramento de que ninguém comeria nada o dia inteiro. Só que “o povo se achava exausto em extremo” (v.31). Primeiro, Jônatas, desconhecendo o juramento feito pelo pai, comeu mel. E, logo após, tamanha era a fome do povo que tomaram do despojo ovelhas, bois e bezerros, os mataram no chão “e os comeram com sangue” (v.32), como se fossem animais selvagens. Que cena horrível deve ter sido aquela! Resultado do juramento insensato de seu líder. Diante daquela vitória sobre os filisteus, Saul traçou um novo plano de guerra. Só que desta vez o sacerdote se antecipou e convenceu Saul a consultar o Senhor. Mas “aquele dia Deus não lhe respondeu” (v.37). Concluindo que o silêncio de Deus era resultado do pecado de alguém, resolveu lançar a sorte sobre o povo. O fato de Jônatas ter comido mel descumprindo o juramento de seu pai lhe custaria a vida, não fosse pela intercessão do povo, ao reconhecer que “foi com Deus” (v.45) que Jônatas saiu à peleja. Na tentativa de mostrar ser um grande líder, Saul esqueceu do supremo Líder. Jejuns, sacrifícios e disciplina faziam parte do contexto religioso, mas foram utilizados para fins equivocados. Corremos o risco, amados, de estarmos tão absorvidos pelas responsabilidades que nos esqueçamos do principal: glorificar a Deus (1Co.10:31). E sobre isto Paulo escreveu: “Porventura, procuro eu, agora, o favor dos homens ou de Deus? Ou procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo” (Gl.1:10). Muitos têm confundido missão com marketing, apresentando ao mundo uma mensagem que pode se adequar de acordo com os gostos e preferências pessoais. Querem ser testemunhas de Jesus na bonança e popularidade do sermão do monte, enquanto rejeitam compartilhar dos sofrimentos da via dolorosa. Deus nos chama para vivermos a Sua vontade e sermos bênção para o mundo, mas sempre em conformidade com os sagrados princípios de Sua Palavra. Pela graça de Deus, procure honrá Lo neste dia, então, “Tão certo como vive o Senhor, não lhe há de cair no chão um só cabelo da cabeça! Pois foi com Deus que fez isso, hoje” (v.45). Vigiemos e oremos! Bom dia, vasos de bênçãos! Rosana Garcia Barros
Muito bem, estamos aqui mais uma vez para juntos pensarmos mais um pouquinho no que a palavra de Deu...
“Disse, pois, Jônatas ao seu escudeiro: Vem, passemos à guarnição destes incircuncisos; porven...